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Sábado, 27 de abril de 2024

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PRESIDENTE DA CÂMARA

Chico diz que afastamento de Emanuel é capítulo de instabilidade política: 'quem perde é a cidade'

Foto: Assessoria

Chico diz que afastamento de Emanuel é capítulo de instabilidade política: 'quem perde é a cidade'
O presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Chico 2000 (PL), afirmou que o novo afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) é mais um capítulo da instabilidade política e administrativa que vive a capital na história recente. Na avaliação do parlamentar, essa instabilidade é prejudicial à cidade. 


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Emanuel foi afastado do cargo nesta segunda-feira (4), por determinação do Tribunal de Justiça (TJMT), a pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), sob acusação de liderar uma organização criminosa. 

“É um prejuízo grande para Cuiabá essa instabilidade política e administrativa. Quem perde é a cidade”, avaliou Chico, em entrevista ao Olhar Direto nesta segunda. 

“Ela é muito ruim para a capital e para o processo político do município. Mas é uma decisão da Justiça e que como tal, precisa ser cumprida e discutida, caso o prefeito entenda que deva discutir, no ambiente correto, que é no Judiciário”, disse Chico em entrevista ao Olhar Direto. 

O vereador afirmou que não conversou com o prefeito e não teve acesso à íntegra da decisão judicial que afastou Pinheiro da cadeira do Executivo Municipal. 

“Eu não falei com ele, até porque a gente precisa conhecer a decisão na íntegra. As informações que recebemos foi tão somente pela mídia, mas já pedi ao procurador que levante para ver se já tem a decisão publicada, oficial, para que a partir daí a gente possa conhecê-lo na íntegra”, finalizou Chico. 

Além de Emanuel, são apontados como “cabeças” do esquema seu assessor executivo lotado na Secretaria Municipal de Governo, Gilmar de Souza Cardoso, e os ex-secretários de Saúde, Célio Rodrigues da Silva e Milton Corrêa da Costa.

Segundo o MP, o gestor atua como líder da organização criminosa “estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem às custas do erário municipal mediante prática de infrações penais”.

A periculosidade deles foi destacada pelo Ministério Público em relação à influência e poder que detém junto ao aparato policial estadual e federal, com possibilidade de obterem dados sigilosos e até interferirem nas investigações. 

Para o MPE, a permanência de Pinheiro na prefeitura colocaria em risco a ordem pública, uma vez que há o receio de que ele usa seu poder de influência para interferir nas investigações.

 
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