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Sábado, 27 de abril de 2024

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ENFRAQUECIMENTO POLÍTICO

Juca diz que ainda é cedo para avaliar se afastamento prejudica Emanuel a lançar sucessor

Foto: Assessoria/Câmara de Cuiabá

Juca diz que ainda é cedo para avaliar se afastamento prejudica Emanuel a lançar sucessor
Aliado de primeira hora, o deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) disse ter sido surpreendido com a decisão de afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pelo período de seis meses. O parlamentar, que é cotado a ser lançado candidato à prefeitura, acredita que ainda é cedo para avaliar se tal fato irá, de vez, enterrar as pretensões do gestor em lançar um sucessor.


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“Fiquei sabendo pela mídia. Vi com bastante surpresa, teve quase um ano de intervenção, reassumiu a Secretaria de Saúde há apenas dois meses, então está baseado em fatos anteriores”, afirmou ao Olhar Direto, nesta terça-feira (5).

“Ainda é precoce fazer essa avaliação, preciso saber como vai ser essa decisão”, acrescentou.

Desgastado pelas seguidas operações e a intervenção estadual na SMS – que durou até 31 de dezembro -, Emanuel tenta lançar um sucessor na corrida ao Alencastro, para defender seu legado de dois mandatos.

O prefeito afastado já havia declarado apoio ao vice, José Roberto Stopa (PV) – que assumiu a prefeitura com o afastamento -, mas ele enfrenta resistência dentro da Federação Brasil da Esperança (PT, PV, PCdoB), justamente pela proximidade com o emedebista.

Com isso, Emanuel lutou e conseguiu manter o comando do diretório municipal do MDB sob as mãos de seu grupo, com a intenção de lançar um candidato. Nos bastidores, Juca surgiu como possível nome para tentar defender a atual gestão.

Afastamento

Emanuel foi afastado na segunda-feira (04), por decisão do desembargador Luiz Ferreira, do Tribunal de Justiça (TJMT), atendendo pedido do NACO Criminal.

O pedido foi embasado em relatório da DECCOR, que listou 18 investigações e operações que apontam Emanuel como líder de organização criminosa instalada na Prefeitura de Cuiabá, especialmente na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e que teria drenado os cofres públicos.

O afastamento, de acordo com o NACO, foi necessário para evitar a continuidade dos atos de corrupção, assim como garantir que as investigações não seriam prejudicadas, já que o prefeito e seu grupo demonstraram poder de influência tanto na Polícia Judiciária Civil (PJC) quanto na Polícia Federal.
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