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CASO LUCAS VELOSO

Botelho cobra medidas para evitar novas mortes e detona comandante do Corpo de Bombeiros: ‘inerte’

07 Mar 2024 - 10:52

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Lourival Bernardes/ALMT

Botelho cobra medidas para evitar novas mortes e detona comandante do Corpo de Bombeiros: ‘inerte’
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros em Mato Grosso, coronel Alessandro, foi duramente cobrado pelo presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), pela morte do aluno Lucas Veloso Peres, 27 anos, durante treinamento na Lago Trevisan. De acordo com o parlamentar, o chefe da corporação está inerte.


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“Tem que ser tomada alguma medida, quem está fazendo o treinamento precisa ter responsabilidade. Se não tem responsabilidade com a pessoa que está treinando, como vai socorrer uma vida, como as pessoas vão colocar a própria vida nas mãos de um capitão desses?”, questionou, em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (7).

“Comandante dos bombeiros tem que tomar alguma medida, está inerte. Coronel Alessandro tem que tomar providências, não se manifestou”, acrescentou.

Após a fatalidade, no dia 27 de fevereiro, o Corpo de Bombeiros Militar emitiu nota informando que já instaurou o Inquérito Policial Militar para apurar as causas e circunstâncias que levaram ao óbito do aluno soldado.

A ALMT irá analisar nas próximas semanas projeto de lei apresentado pelos deputados Júlio Campos (União) e Wilson Santos (PSD), para tornar obrigatório a gravação dos treinamentos militares em Mato Grosso. A proposta foi apresentada na sessão de hoje e começa a tramitar entre as comissões pertinentes, como a de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

O objetivo é evitar que novas tragédias ocorram, como a que aconteceu na semana passada, com Lucas.
Júlio Campos esteve com a família de Lucas no Palácio Paiaguás, nesta quarta-feira (6), quando foram recebidos pelo secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia. Na oportunidade, ele tentou convencer o governo de que a medida é necessária para ser observado se há algum tipo de abuso dos treinadores dos novos militares.

“Se necessitar já colocamos à disposição a Assembleia Legislativa de fazer o projeto de lei para evitar novas tragédias. O secretário Fábio Garcia também entende que deve haver monitoramento, através de câmeras, desses treinamentos para evitar novas tragédias que possam ocorrer, é o terceiro caso que ocorre nesse sentido”, ressaltou durante entrevista ao Olhar Direto.
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