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Sábado, 27 de abril de 2024

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BATENDO CABEÇA

Proibição de comunicação entre Bolsonaro e Valdemar tem atrapalhado definições e respingado no PL em Sinop

Foto: Reprodução

Proibição de comunicação entre Bolsonaro e Valdemar tem atrapalhado definições e respingado no PL em Sinop
Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente de honra e presidente nacional do Partido Liberal (PL), respectivamente, estão proibidos de manter qualquer contato entre si, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF), em meio aos desdobramento das investigações dos atos golpistas do "8 de janeiro" .


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A princípio, seria apenas uma decisão da Justiça. No entanto, o que ninguém imaginaria é que essa decisão, que partiu da Suprema Corte em Brasília, poderia ter efeito a milhares de quilômetros de distância dali: em Sinop. Mais especificamente no cenário das negociações para a escolha do pré-candidato do Partido Liberal à Prefeitura da Cidade, Capital do Nortão.  

Fazer o prefeito da cidade, que tem o quarto maior colégio eleitoral de Mato Grosso, é um dos principais objetivos do PL nas eleições de outubro, ou seja, a ordem é vencer ou vencer. Tanto que o posto de pré-candidato vem sendo disputado “a tapas”, mesmo com a chegada do atual prefeito Roberto Dorner. 

Na última quarta-feira (20), ele deixou o Republicanos e se juntou ao partido, mesmo não sendo unanimidade no diretório municipal, que até já disse ser oposição à sua gestão. A cerimônia de filiação foi realizada em Brasília, com a presença somente do presidente do diretório nacional, Valdemar Costa Neto. Na ocasião, Neto disse que aquele ato era uma “determinação” do ex-chefe do Palácio do Planalto.  

Entretanto, a chegada de Dorner no PL foi vista como sem sentido por uma ala da legenda. Nomes importantes da sigla avaliam que o nome dele sequer seja aprovado nas convenções, evento para as escolhas dos candidatos. Isso porque, em Sinop, já havia nomes “favoritados” ao posto de pré-candidato ao Paço Municipal.  

O principal deles era o da ex-prefeita Rosana Martinelli, que se colocava como a pré-candidata da sigla, com o vice Dalton Martini, recém-filiado ao PL, correndo por fora. Acontece que um dia antes da filiação de Dorner, Martinelli “jogou a toalha” e abriu caminho para a empresária Mirtes Grotta, em um acordo pré-estabelecido entre elas.  

Na quinta-feira (21), um dia após a chegada de Dorner no PL, Bolsonaro fez uma chamada de vídeo com Mirtes, a deputada federal Amália Barros e o deputado estadual Gilberto Cattani. Na gravação divulgada nas redes, o ex-capitão da reserva negou qualquer acordo com Dorner e sinalizou apreço ao nome da própria Mirtes, quando disse que queria ela ao seu lado desfilando num carro aberto pela cidade. 

Durante a chamada, o ex-presidente afirmou que a falta de comunicação com Valdemar tem sido um problema para ele, se referindo às tratativas na escolha de nomes. Ao contrário do que disse Costa, Bolsonaro negou qualquer compromisso com Dorner, deixando em evidência haver um telefone sem fio entre eles. Ele fez questão de reforçar que a decisão de quem será o pré-candidato é da cúpula regional. 

“O grande problema que eu estou tendo, sem querer me esquivar, é que eu não posso conversar com o Valdemar”, disse. “Nós queremos o melhor para Sinop. Não fechei nenhum compromisso com ele [Dorner] e não fui perguntado se eu estaria contra ou a favor. Eu quero que vocês decidam quem vai ser o candidato. Quem são vocês? A executiva municipal, os deputados estaduais e federais e os políticos da região”, disse.
 
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