Membro da executiva nacional do União Brasil, o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, defendeu a expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão, preso na manhã de domingo (24) acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes. A punição já foi aprovada por unanimidade pela direção da sigla no mesmo dia da prisão.

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“Já tem uma nota do partido, deliberando pela expulsão do deputado. Ele será expulso do partido. Eu concordo. É surpresa para todo mundo. Minha opinião é pela expulsão imediata do União”, afirmou, em conversa com a imprensa.

Fabio ainda defendeu a cassação do mandato de Chiquinho. “A cassação não é uma questão partidária, eu defendo a cassação, mas tem que ser feito pela Câmara”.

Nesta segunda-feira (25), O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Leur Lomanto Júnior (União-BA), afirmou que o pedido de cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão (RJ) levará pelo menos três semanas. Segundo ele, porém, não é possível prever o tempo exato até a votação da representação, apresentada pelo PSOL.

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal confirmou nesta segunda, por unanimidade, a prisão de Chiquinho Brazão; do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão; e do delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, suspeitos de planejar o crime e mandar matar Marielle.

A prisão de Chiquinho, contudo, ainda precisa ser chancelada pela Câmara. De acordo com a Constituição, um deputado só pode ser preso em flagrante de crime inafiançável e, por isso, a Casa precisa referendar a prisão por maioria absoluta, em votação aberta.