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motivação é investigada

'Não era executor assíduo' diz delegado sobre criminoso que matou dois no Shopping Popular

28 Mar 2024 - 15:08

Da Redação - Amanda Divina/ Do Local - Mayara Campos

Foto: Olhar Direto

'Não era executor assíduo' diz delegado sobre criminoso que matou dois no Shopping Popular
O delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Nilson Farias, afirmou que o atirador Silvio Júnior Peixoto, 26 anos, não era 'executor assíduo' e quase desistiu de invadir o Shopping Popular, em Cuiabá. Ele foi preso pela morte doscomerciantes Gersino Rosa dos Santos, 43, o Nenê do Game, e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, 27 anos. 


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Silvio foi preso nesta semana em uma cidade de Minas Gerais. Antes de ser recambiado para Mato Grosso, prestou depoimento ao delegado Nilson Farias e confessou que recebeu R$ 10 mil para cometer crime.

Gersino e Cleyton foram assassinados no dia 23 de novembro do ano passado, dentro do shopping popular, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá.
  
Imagens das câmeras de segurança do Shopping Popular flagraram a execução. Ao delegado Nilson Farias, presidente do inquérito policial (IP), que investiga as mortes, Silvio Júnior confessou que foi procurado por uma pessoa para executar o crime.
 
Ele ainda deu detalhes que o mandante lhe repassou uma quantia dias antes do crime e outra metade na data da execução, ocorrida em novembro do ano passado. Além disso, o contratante teria repassado a arma do crime.
  
Apesar das informações, o suspeito não delatou o mandante nem apontou a motivação do crime. Ainda conforme a autoridade policial, este é o primeiro crime de Silvio no qual foi utilizado uma arma de fogo. Ele já havia se envolvido com o crime de estelionato em São Paulo.

"Como vimos nas imagens, ele não é uma pessoa com segurança. Não é um executor assíduo, é a primeira vez que ele praticou esse tipo de crime e nas imagens da pra ver que ele ficou medo, quase desistiu de executar. Ele foi coaptado por um ou mais pessoas e agora a segunda fase da investigação vai fazer buscas pelos mandantes", ressaltou.

Apesar de não estar acostumado a usar armas de fogo, Silvio explicou ao delegado que tipo de armamento usou para invadir o Shopping Popular. O delegado Nilson Farias ressaltou ainda que o atirador assumiu o risco de atingir outras pessoas além do alvo principal.

"Uma pessoa que faz um disparo de uma arma que tem um calibre com muita velocidade, ele não é um calibre impactante, mas sim transfixante, então ela já sabe que se ela efetuar o disparo na nuca de alguém num lugar com grande aglomeração de pessoas, esse disparo certamente vai transfixar e acertar um terceiro que não tem nada haver", afirmou o delegado.

A nova fase da operação deve fazer buscas pelo mandante do crime. 
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