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Sábado, 04 de maio de 2024

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INVESTIGAÇÃO EM ANDAMENTO

Tutora de cadelas que morreram esquecidas em veículo está desolada: 'eu tinha tanto cuidado'

Foto: Reprodução

Tutora de cadelas que morreram esquecidas em veículo está desolada: 'eu tinha tanto cuidado'
Cláudia Castro, tutora das cadelas da raça maltês, Liz e Inês, que morreram na terça-feira (2), após serem esquecidas dentro de um veículo, está desolada sem os pets. Aos prantos, ela deu uma entrevista ao MTTV, 1º edição, contando que espera que isso não aconteça com mais ninguém. Ela registrou um boletim de ocorrência e a Delegacia Especializada de Defesa ao Meio Ambiente (Dema) dá andamento às investigações do caso.


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“Eu tinha tanto cuidado, sempre fazia festa, a Liz era um grude, onde eu ia ela ia, ela respirava o ar que eu respirava. A Inês era bebê, tudo ela brincava, elas dormiam comigo”, conta Cláudia, em meio às lágrimas.
No fatídico dia da morte das cadelas, o proprietário do pet shop onde elas tomavam banho, foi quem as buscou.

“O proprietário mesmo ia buscar elas em casa, eu fiquei conversando com ele, era 8h40 da manhã, levou elas para tomar banho. Às 11h40, eu mandei mensagem, falou que elas estavam bem. Às 14h, a esposa do proprietário ligou via vídeo para mim, para saber onde eu trabalhava, para me dar a notícia, mas nisso ela já tinha ligado para minha mãe ajudar a me contar”, afirmou Cláudia.

Segundo informações, o serviço de entrega é um procedimento de costume, uma vez que os animais frequentavam o mesmo petshop há cerca de três anos.

Em conversa com as equipes da Dema, o dono do petshop relatou que saiu para fazer a devolução de alguns animais em suas respectivas residências, porém se esqueceu das duas cadelas da raça maltês, que eram as últimas na rota.

As cachorras permaneceram no veículo por cerca de meia hora e já foram encontradas sem vida, possivelmente sufocadas em decorrência do calor. Profissionais tentaram reanimar as cadelas, mas não obtiveram êxito.

“Foi o próprio dono do pet shop que fez o transporte das duas cadelinhas, e esqueceu elas dentro do veículo, causando a morte. O ato de negligência caracteriza sim o ato de maus tratos e vamos ficar em cima para que seja apurado”, declarou a advogada Aline Natale.
 
“Espero que essas coisas não continuem acontecendo porque como eu disse, pode não ser nada para outras pessoas, um cachorro, mas para outras pessoas são, e eu não quero ver as pessoas sofrendo por isso”, finalizou Cláudia.

A tutora dos animais encaminhou as cadelas para um exame de necropsia, ainda na quarta-feira (3), que dará a causa da morte.

“A partir de agora, já ouvimos a tutora, estivemos com ela, restam juntadas de documentos, laudos, perícia que foi realizada no local, e apurar toda essa conduta praticada pelo profissional. A princípio, seria a negligência como o crime de maus tratos, ele não prevê a conduta culposa, porém temos a negligência e se realmente ele deu causa ao resultado”, afirmou a delegada Liliane Murata.

As investigações da Dema buscam apurar se houve dolo ou outro tipo de irregularidade por parte do estabelecimento responsável pela morte dos animais.
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