O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vai pedir a prorrogação por mais 30 dias da prisão temporária de Silvio Júnior Peixoto, 26 anos, Jocilene Barreiro da Silva, 60 anos, e Vanderley Barreiro da Silva, 31 anos. Eles são apontados como executor e mandantes, respectivamente, do assassinato de Gersino Rosa dos Santos, o Nenê Game, 43 anos, no Shopping Popular, em Cuiabá, em novembro do ano passado.
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Silvio – investigado por execução – foi o primeiro a ser preso. O mandado de prisão temporária contra ele foi cumprido no dia 25 de março, na cidade de Uberlândia (MG). O período da medida vence na próxima semana e o delegado Nilson Farias – presidente do inquérito policial (IP) – já adiantou à reportagem que vai solicitar a prorrogação da prisão.
O mesmo acontecerá com Jocilene Barreiro da Silva e Wanderlei Barreiro da Silva – mãe e filho. Eles foram presos em Campo Grande (MS), no dia 2 de abril, suspeitos de serem os mandantes do crime. A principal linha de investigação da Polícia Civil é de que eles teriam ordenado a morte do empresário por acreditarem que Nenê estivesse envolvido na morte de um familiar – vingança.
“O pedido dessa prorrogação serve para termos mais tempo de investigação. Assim que se esgotar os próximos 30 dias, vou indiciá-los e pedi a conversão da prisão temporária em preventiva”, disse o delegado.
Suspeitos devem responder por duplo homicídio
No dia do crime, além de Nenê Game, o funcionário Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, 27 anos, também foi morto. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acredita que ele foi assassinado de forma acidental.
No entanto, mesmo sem a intenção, todos os suspeitos deverão responder por duplo homicídio com qualificadoras.
