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'FEMINICÍDIO POLÍTICO'

Ministra de Lula evita comentar voto da bancada de MT, mas ressalta que prisão de Brazão é um 'progresso'

15 Abr 2024 - 10:47

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Max Aguiar/Olhar Direto

Ministra de Lula evita comentar voto da bancada de MT, mas ressalta que prisão de Brazão é um 'progresso'
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse que apesar da morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (Psol), ter sido tipificada como crime de homicídio, considera que o assassinato da parlamentar foi um “feminicídio político” e que a manutenção da preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) significa um fator importante para democracia brasileira.


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A avaliação de Cida ocorre uma semana depois que a Câmara Federal, por maioria, decidiu manter a detenção do parlamentar, que é apontado como mandante da morte da vereadora. No entanto, o entendimento da bancada de Mato Grosso que, por sua maior parte é composta por bolsonaristas, foi contrário ao do maior número do plenário.

“A morte da Marielle foi emblemática, apesar de não ter sido uma morte dentro do que se coloca o feminicídio, mas na minha avaliação é um feminicídio político, está dentro da questão da violência política de gênero. Então, acho que esse é um fator que tem que ser tratado e colocado dessa forma. Para a questão da democracia foi importante a vitória de que ele continuasse preso”, ressaltou durante coletiva à imprensa em Cuiabá nesta segunda-feira (15).

Cida evitou fazer avaliação sobre os votos da bancada do estado, destacando que a Câmara Federal é um outro poder, então ela tem autonomia de votar, de fazer o que quiser.

“A gente tem uma questão de posição política individual, que não cabe ao Governo Federal, não cabe a mim, fazer pré-julgamento sobre suas decisões”, respondeu.

Os deputados federais de Mato Grosso que votaram contra a manutenção da prisão de Brazão foram Abilio Brunini, Amália Barros, Coronel Fernanda e José Medeiros, todos do PL, e o Coronel Assis (União).

Ao justificar suas posições, eles destacam que a Constituição diz que os deputados federais são invioláveis, desde a expedição de seu diploma, e, por isso, não podem ser presos, salvo em flagrante por crime inafiançável, o que, de acordo com eles, não é o caso do deputado Brazão.

Visita

A ministra está em Cuiabá, a convite do presidente do PT em Mato Grosso, deputado Valdir Barranco, para participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa sobre o “Brasil sem Misoginia”, que busca debater a igualdade de gênero e o combate à misoginia.

No encontro, ela apresentou as políticas públicas nacionais e formas de adaptá-las à realidade diversificada de Mato Grosso, com enfoque especial nas necessidades das mulheres da região.
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