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JUSTIFICATIVA INJUSTIFICÁVEL

Botelho diz que votaria para manter Brazão preso: prerrogativa não é para proteger ‘criminoso’ e ‘miliciano’

15 Abr 2024 - 12:30

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Vanderson Ferraz/ALMT

Botelho diz que votaria para manter Brazão preso: prerrogativa não é para proteger ‘criminoso’ e ‘miliciano’
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União), voltou a defender a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (Psol). Botelho não citou nominalmente Abílio Júnior (PL), seu possível adversário na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, que votou pela soltura de Brazão. No entanto, o presidente da AL disse que se fosse deputado federal, votaria pela manutenção da prisão. 


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Na avaliação do deputado, apesar de os parlamentares gozarem de certas prerrogativas, a maioria da Câmara agiu corretamente por não ter “passado o pano” em relação à situação.

“Se eu fosse deputado, evidentemente, que eu votaria para mantê-lo preso. Acho que essa prerrogativa que tem o deputado não é para proteger criminoso, não é para proteger feminicida, não é para proteger gente miliciano, não é para proteger traficante, então ele tem sim que ficar preso”, destacou.

Apesar da aprovação da continuidade da prisão, a maioria da bancada de Mato Grosso se posicionou a favor da soltura.

Ao justificar suas posições, os deputados do estado destacam que a Constituição diz que os deputados federais são invioláveis, desde a expedição de seu diploma, e, por isso, não podem ser presos, salvo em flagrante por crime inafiançável, o que, de acordo com eles, não é o caso do deputado Brazão.

Entre os que usaram essa resposta, foi um do possível adversário dele na eleição deste ano a prefeito de Cuiabá, o deputado federal Abilio Brunini.

Botelho preferiu não comentar sobre a postura da bancada, mas ressaltou que o restante do Congresso agiu de forma correta.

“Não vou julgar o voto de ninguém, eu falo pelo meu, acho que a Câmara fez certo em manter a prisão dele, corrigindo, a grande maioria agiu corretamente”, ressaltou.
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