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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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CHACINA EM PEIXOTO

Delegada investiga se mulher que cometeu duplo homicídio 'arquitetou' denúncia de ameaça

Foto: Reprodução

Delegada investiga se mulher que cometeu duplo homicídio 'arquitetou' denúncia de ameaça
A delegada Anna Marien, responsável pelo caso dos homicídios cometidos pela pecuarista Inês Gemilaki e demais envolvidos, em Peixoto de Azevedo (A 673 km de Cuiabá), afirmou em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, que investiga se Inês pode ter arquitetado o registro do boletim de ocorrência contra Enerci Lavall, mais conhecido como ‘Polaco’, antes dos crimes.  


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A pecuarista alegava que Polaco estava fazendo ameaças contra ela, por conta de uma dívida de aproximadamente R$ 60 mil, após a mulher alugar a casa dele, a mesma onde ocorreu o crime, por mais de um ano e deixar alguns prejuízos e aluguéis atrasados.

Em trocas de mensagens, Inês disse que consertaria o que havia danificado na residência, mas não cumpriu. O proprietário, Enerci, levou o caso à justiça, mas não conseguiu uma decisão favorável para responsabilizá-la pelos danos à casa.
 
Enerci nega que tenha feito ameaças contra Inês e o filho, o médico Bruno Gemilaki, que também participou da ação criminosa.
 
“Ela relatava que recebia inúmeras ameaças por conta dessa ação ao ponto de culminar que, pela outra parte além de não ter gostado da decisão do juiz, que foi desfavorável a ele, não aceitava que iria perder o valor”, declarou a advogada de defesa de Inês, Angelita Kemper.

Conforme alega, Inês registrou um boletim de ocorrência sobre as ameças, horas antes de cometer os crimes. Ela compareceu à Delegacia de Peixoto de Azevedo junto com o marido, Márcio Ferreira.
 
“O que aconteceu entre o registro do boletim de ocorrência e o início da ação criminosa, essas quatro, cinco horas de intervalo, que motivou tudo isso que aconteceu no domingo à tarde. Ou registro do boletim de ocorrência já era algo planejado anteriormente, nós não sabemos o que aconteceu e precisamos aprofundar para chegar à real motivação desse crime”, disse a delegada Anna Marien.

Relembre o caso

Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo estavam em uma residência com várias pessoas quando Inês Gemilaki e o filho Bruno Gemilaki invadiram a casa. As vítimas estavam comemorando um aniversário.

Em seguida, mãe e filho efetuaram diversos tiros. O fato foi gravado por uma câmera do circuito interno de segurança que mostra o momento em que as vítimas tentam correr.

Algumas tentam se esconder atrás de um sofá. Um padre também foi baleado, mas passa bem. Após efetuarem os disparos, ambos fugiram da casa.
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