Os servidores públicos de Cuiabá devem entrar em greve nesta sexta-feira (3) caso o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não apresente um Plano de Cargo, Carreira e Salário (PCCS) e uma previsão de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), que não foram pagos durante a pandemia do coronavírus.

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O presidente Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (SISPUMC), vereador Adevair Cabral (Solidariedade), preferiu não adiantar o posicionamento da categoria que reúne mais de 900 trabalhadores, mas ressaltou que qualquer deliberação será encaminhada para o conhecimento do prefeito.

“Primeiro nós vamos debater com a categoria, a categoria que decide. Vamos propor que ele encaminhe juntamente com os PCCs dos enfermeiros, dos dentistas, da TI, dos agentes comunitários, tem muitos PCCS parado esperando para poder vir a Câmara e nós queremos também que a área finalista esteja contemplada”, disse em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (2).

Ele comentou que o prefeito aguarda uma resposta do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) sob consulta em relação ao pagamento da RGA a classe de 10,5%, no entanto, a Procuradoria do Município adiantou um posicionamento apontando a ilegalidade da medida por ser um ano eleitoral.

“Com a negativa dos 10,5% da RGA, que o prefeito está impossibilitado de repor para o servidor, porque é uma reposição salarial, não é ganho real. Vamos fazer essa assembleia geral amanhã, às nove horas. A categoria que decide, nós vamos propor que o prefeito encaminhe imediatamente esse PCCS para Câmara Municipal para que a categoria seja beneficiada, porque até hoje ela não foi beneficiada em nada”, ressaltou.