Diante do cenário caótico da saúde pública de Cuiabá, o governador Mauro Mendes (União) defendeu que medidas sejam adotadas para amenizar a situação. Ele lembrou que no ano passado, quando o estado assumiu o comando da pasta, algumas melhorias foram realizadas, mas, menos de seis meses após deixar a administração, a situação ficou desordenada, com falta de pagamento dos servidores, medicamentos e de fornecedores.

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“Durante 10 meses a intervenção administrou. Pegamos ela em frangalhos, pegamos ela destruída lá em março de 2023, com dívidas, com falta de medicamento, de médico e com trabalho e seriedade da equipe durante 10 meses as coisas foram melhorando. Médicos foram colocados para trabalhar, as cirurgias voltaram a ser realizadas no pronto socorro, os medicamentos foram colocados, unidades foram reformadas, melhoradas, inauguramos a UPA do Leblon, uma sequência de boas notícias”, destacou.

“Em dezembro encerrou-se, como tinha que encerrar e a partir daí o caos começou a voltar. Então, senhores, está muito claro o que está acontecendo em Cuiabá, só não enxerga quem é cego e não quer tomar as decisões que precisam ser tomadas”, acrescentou.

Após ter anunciado ajuda de R$ 50 milhões ao Governo do Rio Grande do Sul, após o temporal que atingiu o estado, agentes políticos começaram a cobrar que o governador fizesse uma ação semelhante com a Saúde da capital, proposta que foi rejeitada pelo governador.

Ele negou proposta de fazer uma nova interferência no setor, ressaltando que chegou o momento dos órgãos de controle tomarem uma medida contra o prefeito Emanuel Pinheiro, que faz a gestão dos recursos da capital, para tentar amenizar a situação ruim da saúde.