O deputado estadual Júlio Campos (UNIÃO) afirmou que o seu irmão, o senador Jayme Campos (UNIÃO), não vai definir sozinho o nome do candidato a vice-prefeito de Várzea Grande na chapa de Kalil Baracat (MDB), que vai à reeleição em outubro. A declaração dele foi dada nesta quarta-feira (8) após ser questionado sobre um eventual acordo entre o seu irmão e o vereador Pedrinho, que tem pleiteado a vaga nos bastidores.

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“Jayme Campos não fala sozinho pelo partido. Ele é um senador. Eu sou um deputado, o Botelho é deputado, o deputado Coronel Assis e os membros do diretório têm direito de serem ouvidos. Não é essa a história que o Jayme Campos falou, tá falado”, disparou Júlio. 

Ele acrescentou ainda que, a exemplo do processo ocorrido em Cuiabá, a escolha do vice em VG passará por uma discussão interna com todos os membros do diretório do União Brasil - deputados, senadores e vereadores. “Essa história de impor nome [não existe]”. “Se dependesse só do governador Mauro Mendes, o Botelho não seria o candidato do União Brasil.” 

Júlio ainda cravou que o vice na chapa do MDB será indicado pelo União, ressaltando que isso não acontecerá por força de algo extraordinário: “Só se houver fato novo, Jesus Cristo baixar a terra e falar: não, eu tenho um vice-prefeito para indicar para Várzea Grande. Aí vamos respeitar a palavra do JC [Jesus Cristo] lá de cima”.

Por último, o deputado foi perguntado sobre uma fala de Pedrinho em um evento em Várzea Grande. Na ocasião, o parlamentar teria dito que não saiu do União por ter firmado um acordo com Jayme Campos no qual ele seria o vice de Kalil na disputa pelo Paço Municipal.  

Jayme apontou um suposto interesse do vereador e reforçou que Jayme não tem a palavra final na definição do nome a vice do atual gestor. 

“Quer dizer que ele ficou no União só para ser vice? Ele não tem o União no coração? Ele só é União pelo interesse em ser vice? Veja bem: O Jayme Campos pode até ter acenado, mas ele não decide sozinho e não pode. Ele é uma das fortes lideranças de Várzea Grande. Mas nós temos outros grandes líderes que têm voto, prestígio e interesse em participar da discussão política da escolha do prefeito de Várzea Grande”.