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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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caos na saúde

Estado não vai liberar dinheiro para Saúde em Cuiabá

O governo estadual não vai conceder qualquer aumento nas verbas de saúde destinadas a Cuiabá, porque a Prefeitura da capital de Mato Grosso possui dinheiro o suficiente para trabalhar este assunto, além de já receber ajuda do Estado.

O governo estadual não vai conceder qualquer aumento nas verbas de saúde destinadas a Cuiabá, porque a Prefeitura da capital de Mato Grosso possui dinheiro o suficiente para trabalhar este assunto, além de já receber ajuda do Estado. Esta foi a afirmação do secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro, após mais uma reunião, na manhã desta terça-feira (20), com o CRM (conselho Regional de Medicina) e o Sindmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso), sem resultados objetivos.


Para Moro, o problema de Cuiabá é de gestão e, no caso do município aceitar sentar-se para discutir com o Estado, haverá ajuda. O secretário estadual solicitou, inclusive, uma prestação de contas do município, para poder, ou não, pleitear mais verbas ante o Ministério da Saúde.

“O estado possui recursos finitos e não vai ajudar Cuiabá com mais dinheiro. O problema é de gestão, e no que for possível o Estado ajudar nesse âmbito, vamos ajudar”, afirmou o secretário de Estado de Saúde.

De acordo com Augustinho Moro, o Estado já cumpre seu papel com as contribuições que já realiza. Atualmente, é destinado R$ 1,3 milhão para auxiliar o custeio da saúde; e outro R$ 1,3 milhão para a locação de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) na rede privada.

O secretário ainda observou que o Estado também ajuda Cuiabá com o Samu (Serviço de Urgência Móvel de Urgência), médicos cedidos e, também, o custeamento de algumas unidades de Saúde, como o Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa.

Contudo, o secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, afirmou, segunda-feira (19), na sessão conjunta das Câmaras de Vereadores da capital e de Várzea Grande, que 65% desses leitos intensivos são ocupados por pacientes de interior. Dessa forma, o valor não seria uma ajuda, mas uma forma do Estado garantir serviço através do município.

Os médicos

O presidente do Sindimed, Luiz Carlos Alvarenga, afirmou que o sindicato utilizou a reunião para “informar o Estado a real situação da Saúde em Cuiabá e tentar sensibiliza-lo a ajudar Cuiabá nas negociações”.

Já o presidente do CRM, Arlan Azevedo, diz que a autarquia “sabe que há uma dificuldade de relacionamento entre o poder Estadual e municipal” e por isso foram pedir que ambos ajam em conjunto “como fizeram para trazer a Copa 2014”.
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