A candidata ao cargo de gestora pública Lucila Alves de Moraes Sadagurschi já pensa em cobrar o ressarcimento dos prejuízos que teve em função do cancelamento do concurso.
Ela realizou a prova pela manhã na Universidade de Cuiabá (Unic) e foi informada em primeira mão pelo Olhar Direto sobre a anulação, enquanto aguardava pelos exames do período vespertino.

Segundo Lucila Alves, o exame foi entregue aos candidatos da sala em que estava logo depois do sinal e tudo transcorreu normalmente. Informada em primeira mão pelo Olhar Direto sobre o cancelamento, a candidata ficou indignada.

“A gente se programa e se prepara para este concurso e depois se depara com esta situação em que ficamos de mão atadas. Nos trancam em uma sala, sem relógio, sem celular, sem nada, ficamos alienados e depois o concurso é cancelado. Cadê a responsabilidade dos gestores que deixaram a desejar?”, reclamou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

O engenheiro civil Luis Henrique Mendes também realizou a prova pela manhã na Unic para o cargo de auditor. O transtorno do candidato, que veio da cidade de Goiânia, começou desde cedo para conseguir chegar até o local onde seria aplicado o teste.

Com o trânsito caótico na Avenida Beira Rio, ele desceu do táxi próximo à ponte Sérgio Mota e foi correndo até a universidade. “Cheguei às 7h58”, contou ao Olhar Direto, ao lembrar que faltavam apenas dois minutos para fechar os portões.

Mendes também foi informado em primeira mão pela reportagem do Olhar Direto sobre o cancelamento do concurso. A preocupação do engenheiro é com a nova data em que será marcado o exame, já que está no final do ano. Além disso, Luis Henrique teve gastos com a viagem até Cuiabá. Por sorte, economizou com a hospedagem, já que está na casa de parentes.

Sobre a possibilidade de cobrar indenização do Estado, o engenheiro não descarta, mas prefere aguardar qual será o posicionamento do governo e quais medidas serão tomadas para amenizar o problema.