Olhar Direto

Sábado, 18 de maio de 2024

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suspeita de fraude

Gaeco realiza perícia nos computadores apreendidos

Os computadores apreendidos nas residências de pessoas envolvidas direta ou indiretamente no concurso público, cancelado neste domingo (22), serão periciados pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). A apreensão ocorreu na noite de sábado em Cáceres. As informações são da assessoria do Ministério Público Estadual (MPE).


Em entrevista ao Olhar Direto, o coordenador do Gaeco, Paulo Prado, contou que foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, um deles na casa da coordenadora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), responsável por realizar o maior concurso público do país, Geysa Atala Curvo.

Apesar da confirmação das suspeita de fraudes, o reitor da Unemat, Taisim Karim, negou no domingo (22), durante entrevista coletiva, que as apreensões não tinham ligação com o concurso.

De acordo com o coordenador do Gaeco, procurador de Justiça Paulo Prado, todas as informações obtidas durante a perícia serão analisadas pelos promotores de Justiça que atuam no caso. Segundo ele, o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, autorizados pela Justiça, foi motivado por denúncias de eventuais fraudes no certame.

"Ante as notícias de possível fraude, tivemos de tomar medidas acautelatórias para averiguar a veracidade ou não das informações. Foram apreendidos computadores, mas somente após perícia se poderá concluir se houve ou não fraude, dolo. Temos obrigação funcional de apurar, mas temos também o dever de fazer um trabalho sério e imparcial. Não vamos dizer que houve fraude sem comprovação. Qualquer conclusão antes da perícia é precipitada", afirmou o procurador de Justiça.

Segundo ele, a princípio, a anulação do concurso não tem nenhuma relação com a investigação criminal que está sendo realizado pelo Gaeco. “O concurso foi anulado em razão da total desorganização. Provas que eram para ser realizadas à tarde foram entregues pela manhã. Candidatos a um cargo receberam provas para outro cargo. Outros não tiveram acesso ao local de realização das provas pela falta de organização. Isso tudo é o suficiente para anulação do concurso e demonstra que a decisão do governador foi corretíssima”, ressaltou Prado.

Ele destaca que, diante dos acontecimentos repercutidos até mesmo na mídia nacional, “o governador deve ir mais além, ou seja, deverá afastar a Unemat do concurso, pois os fatos demonstram por si só a falta de estrutura da instituição para a realização de concurso com tamanha envergadura", salientou.

O representante do Ministério Público afirma que a equipe do Gaeco está à disposição do Governo do Estado e da Secretaria de Justiça e Segurança Pública para a união de esforços visando à elucidação dos fatos ocorridos. “Nos colocamos também à disposição da sociedade para recebermos informações referentes ao caso, garantindo a preservação da identidade das pessoas. O disque-denúncia do Ministério Público é 0800-6471700”, acrescentou ele.
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