Você pode questionar sobre essa coluna sobre depois da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, se a de 2010 na África do Sul ainda está pra acontecer. É hora de comentar sim! Não é cedo, não!! Sem os estádios adequados para um evento tão espetacular, não dá pra fazer um espelho do que foi o último realizado na Alemanha em 2006.
O prazo da Fifa para o início das obras, tanto das reformas, como das novas, era primeiro de março e já foi prorrogado para primeiro de junho. O prazo para o término das obras também está definido pela Fifa. Será em dezembro de 2012. Vai dar? Serão 12 as sedes, por exigência da CBF. Na Alemanha em 2006 foram 10 e agora na África do Sul, também serão 10.
Seis nova Arenas
O Brasil vai construir 6 novas arenas, enquanto as outras 6 passarão por reformas. Mas não adianta colocar obstáculos, porque talvez a CBF concorde com 10 sedes. Com exceção do Beira Rio, estádio do Inter, todos os outros serão financiados totalmente ou em parte pelo BNDES. E depois da Copa de 2014, o que será feito das arenas?
Observe bem que a média de público nos estádios brasileiros é de 28% de ocupação e o custo médio do ingresso é de 13 reais. Em Manaus, o clássico entre Nacional e São Raimundo leva 2 mil torcedores ao estádio. Teremos uma sede lá, com uma nova arena que será construída.
Portugal e Coréia
Como exemplo serve Portugal que construiu 5 arenas para a disputa do Campeonato Europeu em 2004. Hoje esses estádios estão às moscas e à venda. Haverá comprador? Outra alternativa portuguesa é reformá-los com aumento da capacidade de espectadores e tentar sediar a Copa de 2018 ou 2022. Até lá tem tempo...
Outro exemplo é a Coréia/Japão, que das 22 arenas utilizadas na Copa de 2002, 8 já foram demolidas. Voltemos ao Brasil. Com algumas exceções, teremos muitos elefantes brancos. Então o que fazer? Tomara que o País cresça de 5 a 7% ao ano e que a partir de 2015 essas arenas sejam usadas para eventos que não sejam só os futebolísticos. É esperar para ver.
