Representantes do Movimento Moral (Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania) e MCCE (Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral) entregaram ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional, Ophir Cavalcante, um documento contendo o resumo histórico de todas as acusações que pesam sobre os dez magistrados envolvidos no escândalo da Maçonaria. A comitiva ainda pediu a intermediação da autarquia para garantir a punição aos acusados.

Estiveram presentes no gabinete do presidente da Ordem, em Brasília, os advogados Cláudio Fin, presidente da Moral, Bruno Boaventura, o advogado e jornalista Enock Cavalcante, além de Gilmar Brunetto, da Associação dos Funcionários da Empaer,

O grupo foi ao Distrito Federal para acompanhar o julgamento de terça-feira (22), no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no qual os três juízes e os sete desembargadores serão julgados pelos conselheiros do CNJ por uma série de atos ilícitos, incluindo desvios de recursos do TJ para o pagamento de benefícios aos magistrados envolvidos.

Além de entregar o relatório das acusações passadas, a comitiva ainda visitará, na parte da tarde, todos os conselheiros do CNJ, para convencê-los de que há provas suficientes para condenar os acusados.

Embora o grupo defenda a punição aos magistrados, eles criticam beneficio que será dado de aposentadoria compulsória. “Estão dando regalias a quem deveria ser preso”, disse Gilma Bruneto.

Os dez acusados no esquema são: O ex-presidente do TJMT, José Ferreira Leite; o desembargador Mariano Alonso Ribeiro Travassos; o d Desembargador José Tadeu Cury; o juiz Marcelo Souza de Barros; o juiz Antônio Horácio da Silva Neto; juiz Irênio Lima Fernandes; o juiz Marco Aurélio dos Reis Ferreira; a juíza Juanita Clait Duarte; a juíza Graciema Ribeiro de Caravellas e a juíza Maria Cristina Oliveira Simões. Para saber quem é quem no escândalo da Maçonaria, clique AQUI.

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