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Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Informática & Tecnologia

Google barra censura e reforça ameaça de sair da China

O Google não alterou sua decisão de parar de censurar seu site na China mesmo se isso significar a saída da empresa desse país, afirmou uma executiva sênior da empresa em uma comissão do Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira (10).


Nicole Wong, vice-presidente do Google e defensora geral da empresa, afirmou na Comissão de Assuntos Externos da Câmara dos Deputados dos EUA que a companhia vai parar de fazer censura e "se a opção for de fecharmos nosso endereço.cn e deixar o país, estamos preparados para fazer isso".

Em janeiro, o Google disse que poderia encerrar suas operações na China após descobrir que contas de e-mail de ativistas em direitos humanos foram invadidas.

A companhia expôs, em um post no blog oficial, que detectou um "ataque altamente sofisticado na infraestrutura da nossa corporação, originado da China".

Investigações posteriores indicaram que "pontos primários de ataques acessaram as contas de Gmail de ativistas em direitos humanos chineses", afirmou o Google.

A companhia não acusou o governo chinês diretamente. Entretanto, o Google adicionou que "não está mais disposto a censurar os nossos resultados" no seu motor de busca chinês, tal como o governo exige. O Google afirma ainda que a decisão deve forçá-lo a fechar o site chinês e seus escritórios no país.

O Google concordou em censurar resultados de buscas na China, em 2006, quando foi criada a versão do seu motor de busca com sufixo ".cn". Anteriormente, resultados de idioma chinês estavam disponíveis por meio do site principal da empresa, o Google.com.
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