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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Questionamentos

Policial do Gefron morto estava de folga durante abordagem

O assassinato do policial Edson de Oliveira, de 46 anos, do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), na noite desta terça-feira (9), começa a gerar polêmica e levanta alguns questionamentos sobre os fatos que teriam ocasionado sua morte. Poucos minutos antes de saber o que iria ocorrer na noite de ontem, o policial aproveitou a folga, e foi comer um lanche em um bar, localizado na Rua Voluntários da Pátria esquina com a 7 de Setembro.


A região é popularmente conhecida como "Beco do Candieiro", considerada um dos principais pontos de tráfico de drogas e de prostituição em Cuiabá. Ocorre que, ao perceber uma atitude suspeita de três rapazes nas proximidades do bar, Edson Oliveira, que estava sozinho, foi até eles para fazer a abordagem.

Apesar de estar armado com uma pistola PT.40, o policial foi até os suspeitos com a “confiança” de que iria cumprir, mais uma vez, suas atribuições pacificamente. No entanto, não foi o que ocorreu.

Ao fazer a terceira abordagem, o rapaz reagiu e atirou contra Edson de Oliveira cuja bala atingiu o coração. Ele foi socorrido e encaminhado para o Pronto Socorro Municipal da capital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

As informações foram repassadas pelo sub-comandante do Gefron, Paulo Ramalho, via assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O motivo pelo qual o policial preferiu não acionar “reforço” para a checagem contra os suspeitos foi questionado e ainda não se tem resposta.

Quanto ao fato de estar armado, o sub-comandante informou que diferente dos policiais militares e civis, os que pertencem ao Gefron possuem a chamada “cautela permanente” permitindo andarem constantemente armados.

As investigações sobre a morte prosseguem e até o momento uma pessoa foi presa. Cassimiro Moraes dos Santos (21), conhecido como "Cacau", e que teria efetuado o disparo.

A sua prisão também gera questionamentos, uma vez que, o próprio acusado denunciou policiais militares alegando ter sofrido agressões e tortura, ao ser encaminhado para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Verdão.

Os ferimentos fez com que Cassimiro fosse parar no Pronto Socorro. Logo após ser atendido, foi levado para a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

O caso agora está sob a responsabilidade do delegado André Renato, que já encaminhou a denúncia para a Corregedoria da Policia Militar e Civil. As investigações podem levar a punições contra os policiais, caso seja comprovado as agressões.

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