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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Jobim admite favoritismo à França na venda de caças ao Brasil

O ministro Nelson Jobim (Defesa) admitiu nesta quinta-feira que há favoritismo para a França na venda de 36 aviões caça ao Brasil no que diz respeito à transferência de tecnologia da empresa francesa Dassault ao governo brasileiro.


Jobim reafirmou que os três países concorrentes para a venda dos aviões ao Brasil --Estados Unidos, França e Suécia-- são "satisfatórios", embora nos bastidores o governo brasileiro já tenha optado dar preferência aos franceses.

"Houve manifestação da Aeronáutica dizendo que, em relação aos caças, os três caças no sentido operacional atendem às suas necessidades", disse.

Jobim reafirmou que, nos próximos 20 dias, vai encaminhar uma exposição de motivos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com uma posição definitiva do Ministério da Defesa sobre os caças. Depois de receber o documento, Lula terá que convocar o Conselho de Defesa Nacional para discutir a compra --embora tenha autonomia para escolher o modelo a ser comprado pelo Brasil.

"Em 20 dias, envio ao presidente uma exposição de motivos com a posição definitiva do Ministério da Defesa. A FAB [Força Aérea Brasileira] diz que os três são satisfatórios. O que pesa é a transferência de tecnologia e redução da dependência", afirmou Jobim.

Segundo reportagem da Folha, o governo decidiu comprar o Rafale em um pacote de 36 aviões com manutenção por 30 anos na casa dos US$ 10 bilhões.

O F-18 Super Hornet, da americana Boeing, foi oferecido por US$ 7,7 bilhões. O modelo preferido na avaliação técnica da FAB (Força Aérea Brasileira), o sueco Gripen NG, da sueca Saab, por US$ 6 bilhões. Os três aviões são os finalistas da concorrência dos caças, que se arrasta há quase uma década.
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