Ricardo Teixeira durante o anúncio de patrocínio da Seara com a CBF A CBF anunciou nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, mais um patrocinador para a seleção brasileira: a Seara Alimentos. O contrato inclui a Copa do Mundo que vai ser disputada no Brasil e vale até o dia 31 de dezembro de 2014. O acordo abrange tanto a seleção masculina como feminina de futebol, em todas as categorias. A empresa também já patrocina o Santos desde fevereiro.

Além da exposição da marca, o patrocínio dá direito à utilização do logotipo da CBF nas campanhas publicitárias da empresa de alimentos, além de brindes e embalagens de produtos em geral. A empresa também vai passar a ser a fornecedora oficial também de carnes para a seleção, mas não vai estampar o logotipo na camisa da seleção brasileira.

A empresa de alimentos passa a ser a nona parceira da CBF. Os valores do negócio não foram divulgados.

- O futebol é a grande paixão nacional e a sua prática contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Isso combina perfeitamente com a estratégia de comunicação da Seara - disse Marcos Antonio Molina dos Santos, presidente do Grupo Marfrig.



Mudança após chegada de Dunga



Mesmo após a derrota na Copa do Mundo de 2006, a CBF seguiu conquistando novos patrocinadores. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, considera que isso aconteceu por causa da mudança de mentalidade na seleção brasileira com a chegada do técnico Dunga.

- Os patrocinadores acreditaram no nosso projeto da seleção brasileira após a Copa do Mundo de 2006. Hoje os jogadores lutam para estar na seleção brasileira. A vontade de jogar é muito grande dos jogadores. E isso passou não só para os torcedores como também para os patrocinadores. E a Copa do Mundo de 2014 também influencia.

Se os jogadores brasileiros recebem salários abaixo dos atletas que jogam na Europa, Ricardo Teixeira, apesar de não comentar valores, considera que a CBF está muito próxima de outras grandes seleções europeias em termos de patrocínio.

- É preciso levar em consideração o país. Não estamos em termos de patrocínio muito longe em relação ao resto do mundo. Talvez um pouco abaixo de outras seleção europeias como a França e a Alemanha. Mas é questão de mercado. O que representa o mercado lá e o que representa o mercado aqui - disse o dirigente.