Com a adoção dos novos validadores instalados em escolas e universidades para recarga do passe livre, o município já economizou R$ 300 mil em 2010. Em 2005, período anterior a utilização do novo sistema, o gasto da prefeitura era de R$1,5 milhão. “Muita gente estava andando de graça nas costas dos estudantes”, declarou o secretário Edivá Alves, secretário municipal de transportes urbanos em entrevista ao
Olhar Direto.
O maior controle diminuiu em 20% o uso indevido do benefício concedido aos estudantes. De acordo com o secretário, além da economia do dinheiro, a fiscalização evita a evasão escolar e diminuí as filas na MTU, ponto de recarga do cartão.
Desde a conquista do direito 70% do total de estudantes de Cuiabá usufruem do benefício. Em contraponto, enquanto os alunos obtinham o direito de acesso gratuito a educação, o preço das tarifas aumentaram continuamente ao longo de nove anos, passando de R$ 1,20 em 2001 para R$ 2,30 em 2010. Um dos motivos para o aumento do preço segundo Edivá cabe em grande parte a irregularidades quanto ao uso.