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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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CPI da Saúde

Com o relatório da CPI, governo quer dar fim às filas de espera

Os deputados membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde estiveram reunidos com o governador Silval Barbosa (PMDB) e o novo secretário de Saúde, Kamil Fares, e após quase uma hora de conversa estabeleceu-se como prioridade o fim da fila de espera na regulação do Sistema Único de Saúde.


O secretário de Saúde informou que o Estado deverá disponibilizar até R$ 40 milhões para atender algumas das reivindicações feitas pela CPI da Saúde, que apresentou um relatório com 19 recomendações ao governo, dentre elas, o programa Fila Zero, tratado como prioridade.

De acordo com os dados apurados pela CPI, em novembro de 2009, a fila de espera é formada por mais de 120 mil pessoas, da qual, estima-se que cerca de 120 pessoas morreram esperando por exames e cirurgias de alta complexidade nos últimos dois anos. Somente no aguardo de exames de cateterismo, foram registrados 20 óbitos entre agosto e dezembro de 2009.

O deputado Sérgio Ricardo, presidente da CPI, informou que o documento poderá representar um “divisor de águas” para a Saúde em Mato Grosso, uma vez que foram elencadas informações que nem mesmo o governo possui, além de resumir o volume de necessidade do setor.

Por outro lado, o parlamentar alertou que é preciso boa vontade e planejamento estratégico para resolver a crise na saúde. “Reunimos o volume de necessidade e o governo com boa vontade pode zerar a fila de espera, mas é preciso mais investimento e um planejamento estratégico, porque a demanda irá continuar, mas uma hora tem de acabar”, afirmou em entrevista coletiva após reunião com o governador.

O secretário garantiu que o governo irá realizar um levantamento para identificar os pacientes com necessidades premias e tentar resolver estes problemas em no máximo seis meses. Os recursos para estas ações sairão do superávit do orçamento do Estado.

Além disso, o governo irá negociar com a Prefeitura de Cuiabá, que tem gestão plena dos recursos da saúde, para realizar um termo de co-gestão na regulação do SUS e assim criar um fundo específico para os recursos da saúde, nos atendimentos de média e alta complexidade.

Fares explicou antigamente o Estado possuía o título da regulação, mas foi passado para Cuiabá por ser a cidade que atende todas as demandas do estado, porém acabou-se gerando o acumulo de pacientes e a fila de espera. Mesmo assim, ele adiantou que Cuiabá recebe recursos de todos os municípios e do Estado para realizar os atendimentos na capital.

Os recursos disponibilizados pelo estado também irão para melhorar as estruturas dos hospitais regionais de Mato Grosso, que encontram dificuldade de atendimento. Além dos R$ 24 milhões assegurados pelo Ministério da Saúde para compra de equipamento do Hospital Metropolitano, que tende a amenizar a demanda da saúde em Cuiabá.
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