O partido tem buscado fazer um governo de coalizão e não uma homogeneização. Assim o deputado estadual Alexandre Cesar resumiu sua resposta ao ser questionado do porque o PT não ter candidatura própria ao governo do Estado em 2010, em entrevista no programa Cidade Independente, nesta terça-feira na rádio Cidade.

Cesar explicou que o PT trabalha a candidatura de Dilma Roussef e também busca contemplar os partidos que irão compor o arco de aliança e para isso terá que abrir espaços para candidaturas dessas agremiações. Mas em contrapartida ele assinalou alguns estados onde o PT terá candidato próprio, a exemplo de SC, MS, RO, PA, RS e outros.

Durante quase uma hora de entrevista o parlamentar também falou sobre a realização das prévias no próximo domingo para definir quem será o candidato do PT ao Senado e afirmou que não se faz política com birra e ameaça, referindo-se às afirmações da senadora Serys Marli, que disputa as prévias com o deputado federal Carlos Abicalil, de que se não for ela a candidata, sairá da política.

Alexandre relembrou que quem definirá a melhor candidatura será a sigla, como sempre tem sido feito, de maneira democrática e não imposta por membros e dirigentes. “O PT sempre agiu dessa maneira, e um exemplo foi em 2002, quando Lula disputou as prévias com Eduardo Suplicy, para definir quem seria o candidato à presidência da República”, destacou, acrescentando que no partido não existe candidatura nata, exemplificando o que aconteceu com Olívio Dutra no Rio Grande do Sul no mesmo ano, que era candidato à reeleição ao governo, disputou as prévias e perdeu.

Já em relação ao Zoneamento Socioeconômico Ecológico (ZSEE), Alexandre destacou todo o processo e as instâncias pelas quais o substitutivo ainda terá que passar, para que seja levado à sanção ou não do governo do Estado, o que ainda irá gerar muitas discussões.