Sinop, fim da tarde de quarta-feira, quase noite, o celular toca e a fonte informa: “verifique na Polícia Federal que o vereador Gilson de Oliveira acabou de ser preso”. O repórter então liga na PF e as respostas não são afirmativas nem negativas. O celular do delegado estava desligado, bem como o do vereador. Monitorando outras fontes, ouve que também ouviram falar disso, mas sem ter certeza. O jeito era ir até a delegacia, mas como passava das 18h estava com a porta frontal fechada. E o danado do celular não parava de tocar: “O Gilson está preso! afirmava um; o Gilson ta preso? perguntava outro. Carros de reportagem das TV’s começam a chegar ao local para averiguar também, mas ninguém colheu nada.

Quase uma hora depois, o celular do vereador continuava desligado e dos assessores também. Lá pelas 20h, na televisão, aparecera o Gilson falando a um repórter que estava em visita aos bairros da cidade, onde ficou até noite. Pelo jeito, não foi preso (pelo menos oficialmente). Mas o “burburinho” foi forte e a cidade toda ficou curiosa. Nota: no dia anterior, policiais federais estiveram na câmara, investigando ainda não se sabe o que.