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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Variedades

Filme com Aniston e Gerard Butler é para se ignorar

É impressionante como os americanos erram em simples filminhos comerciais, sempre nos deixando a dúvida de que:

1) Não lêem roteiros direito, porque se os tivessem lido e estudado, nunca os teriam filmado;
2) Desperdiçam elenco e dinheiro em projetos que não vão trazer resultados, como é o caso desta pseudocomédia que degenera em romance e que não foi bem de bilheteria nos EUA (onde deve estacionar por volta de R$ 120 milhões);
3) Pior, desperdiçam o tempo da gente e a expectativa do público.

Essa ideia de Caçador de Recompensas é uma coisa muito americana, já que lá se paga fiança em dinheiro (existem agências e pessoas especializadas nisso), mas se pode fugir dela. E há os que vivem de perseguir fugitivos (isso já acontecia em faroestes e rendeu pelo menos um filme, que é muito divertido, e que deveria ter servido de modelo, que foi Fuga à Meia-Noite, de 1988, com Robert De Niro e Charles Grodin).

Mas a lei nos EUA, é uma coisa complicada e levada a sério, ainda mais no lado burocrático. A verdade é que nunca, em hipótese nenhuma, aquela jornalista bem informada e inteligente deixaria de aparecer perante um tribunal para correr feito louca atrás de uma vaga dica de assassinato.

É um absurdo difícil de engolir que este seja o ponto de partida do que seria um “roadmovie” de perseguição e romance. Mas carregaram demais na parte do romance e tudo se torna chato e bobo.

Não adianta nem mesmo os boatos de romance na vida real entre o casal para ajudar a história do ex-marido, que é jogador (irresponsável, não se corrigiu, portanto, não justificativa ela o perdoar) e que vai atrás da ex-mulher para conseguir o dinheiro da recompensa.

Na verdade, a sequência inicial parece coisa de pós-produção, quando alguém percebeu que o filme não se sustentava e resolveu incrementar fazendo uma montagem mais rápida e engraçadinha, começando já pela sequência que seria mais humorística, com Aniston presa no porta-malas.

Mas nada funciona, o roteiro é ruim, os diálogos sem graça (a coitada da Christine Baranski, que faz a mãe estrela de Vegas, numa personagem potencialmente hilária, mas que passa em branco) e o coitado do elenco ficou perdido. Butler se repete e Aniston, ainda que malhada, não diz a que veio.

É, portanto, filme para se ignorar.
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