O secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Jilson Francisco da Silva, participou de duas reuniões em seu gabinete e na sede da Agecopa, na semana passada com o presidente da Associação dos Permissionários do Terminal Atacadista, Daniel Rodrigues, e os empresários atacadistas Alexandre Pereira da Silva Filho, Wanderley Aparecido dos Santos, Coordenador, Eduardo Rizzien, sobre a situação da Feira de Atacadistas do Verdão, que terá que ser mudada daquele local, em virtude da vinda da Copa do Mundo em 2014, para Cuiabá que foi escolhida como sede.
De acordo com as exigências da Federação Internacional de Futebol (FIFA), o comércio tem de se situar com aproximadamente dois quilômetros de distância dos locais próximos onde acontecem os jogos da Copa do Mundo. Além disso possuir amplo estacionamento para os veículos dos torcedores e dos profissionais que irão trabalhar durante os jogos. Isso inclui a tradicional Feira de Atacadistas do Verdão, em frente ao Estádio do Governador José Fragelli, (Verdão), que terá que sair do local, onde provavelmente será construída uma Unidade de Saúde para atender exigência legal do comitê.
O secretário Jilson Francisco, nessas reuniões, se comprometeu em levar essa importante reivindicação até ao governador Silval Barbosa, e assegurou aos atacadistas permissionários e produtores que trabalham no Verdão que irá trabalhar na solução da busca de um local apropriado para a feira e a sua permanência em Cuiabá. “Vou acompanhar todas as discussões que ajudem na solução do impasse, afinal a feira dispõe de 400 pontos comerciais e envolve 800 pessoas que sobrevivem do trabalho”, pontuou.
Segundo o presidente da Associação dos Permissionários do Terminal Atacadista, Daniel Rodrigues, que representou os produtores, quer que o novo espaço tenha o local e a estrutura física adequada para comercialização e venda dos produtos em atacado. “Nosso interesse é que o novo local seja uma fonte geradora de emprego e renda, pois estamos há 15 anos no Verdão. Ali são gerados 800 empregos diretos e 450 empregos indiretos”, concluiu.
