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Domingo, 05 de maio de 2024

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Internet é cara e ruim por falta de regulação, diz Instituto

Quem utiliza a internet diariamente costuma reclamar do alto custo e da péssima qualidade nos serviços. O que pouca gente sabe é que a participação do poder público é crucial para desenvolver a banda larga e que a falta de competição no setor emperra a disseminação do serviço.


No estudo Comunicados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado hoje, a comparação do serviço no Brasil em relação aos países mais desenvolvidos mostra que o mercado nacional perde em vários quesitos, como baixa velocidade, preços elevados e índices modestos de penetração.

O documento revela que há “gaps de mercado” – áreas não atendidas pela iniciativa privada por não serem rentáveis financeiramente – que só serão superados por uma atuação direta do poder público.

“A cobertura atual privilegia grandes centros urbanos e população de alta renda. Mas, com medidas regulatórias adequadas, pode-se levar o serviço para as áreas onde há gaps de mercado. Nos países em desenvolvimentos, ainda há uma parte considerável da população não atendida, o que só vai ser superado com ações governamentais”, disse Luís Cláudio Kubota, um dos diretores responsáveis pelo estudo.

Segundo ele, o a cobertura atual privilegia grandes centros urbanos e população de alta renda. Por isso, acrescenta Kubota, se o Brasil adotar medidas regulatórias adequadas, pode-se levar o serviço para as áreas onde há gaps de mercado. “Nos países em desenvolvimentos, ainda há uma parte considerável da população não atendida, o que só vai ser superado com ações governamentais”, comentou.

Apesar da economia do País situar-se entre as dez maiores do mundo, a União Internacional das Telecomunicações (UIT), órgão da ONU para o setor, classificou o Brasil em 60º lugar em 2009 em termos de desempenho das telecomunicações. Como comparação, a Argentina ocupou a 49º posição, Rússia (48º) e a Grécia, a 30º.

Os preços do serviço são outro problema, diz o estudo. Em 2009, o gasto médio com banda larga no Brasil representava, proporcionalmente, 4,58% da renda mensal per capita, ao passo que na Rússia foi de 1,68%. Nos mercados mais avançados no setor, a relação foi de 0,5%, o que quer dizer dez vezes menor que no Brasil.
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