São mais de 500 pessoas disputando apenas 25 vagas na Câmara Municipal. Para serem lembrados, alguns espalham centenas de placas e cavaletes com seu rosto pela cidade. Outros fazem o contrário para marcar posição diferenciada. “Essas placas poluem a ambiente e deixam a cidade feia, por isso escolhi não usá-las”, diz o advogado peessebista Faissal Calil.

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Candidato a vereador pela primeira vez, Calil também optou por usar materiais reciclados para sua campanha. Seu currículo é entregue à população impresso em material reaproveitado. “São essas pequenas coisas que fazem a diferença”, explica.

Na última eleição, em 2010, Faissal disputou também pelo PSB uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mas acabou não se elegendo. “Fiz 4979 votos no estado, só em Cuiabá foram 3775 votos”, relembra.

Faissal calcula que manterá em Cuiabá a média de votação que obteve no último pleito e estima que ele será suficiente para elegê-lo. “Na disputa para vereador é mais difícil manter os mesmos votos porque quase todo mundo conhece ou tem algum parente ou vizinho candidato, mas mesmo assim nós mantivemos a maioria dos apoios, perdemos alguns e ganhamos outros”, diz.

A escolha pelo PSB, revela, deu-se pelo fato de o partido não estar envolvido em denúncias de corrupção dentro do Estado. “É um partido limpo, de centro-esquerda, pelo qual eu me identifico”, afirma. Faissal revela que sua campanha conta com cerca de 30 funcionários, estes, no entanto, somados aos voluntários totalizam cerca de 130.

“Sempre quis fazer algo pela nossa cidade. Não sou ligado a nenhum político, não tenho nenhum padrinho na política, por isso não tenho meu rabo preso e vou poder fazer as mudanças para Cuiabá”, diz. “E já falei para o Mauro Mendes (PSB) que se formos eleitos eu vou cobrar muito dele como vereador”, promete.