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Domingo, 19 de maio de 2024

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Agentes socioeducadores realizam protesto no Pomeri e se reúnem com SEJUDH na segunda-feira

Foto: Olhar Direto

Agentes socioeducadores realizam protesto no Pomeri e se reúnem com SEJUDH na segunda-feira
Após realizarem protesto neste domingo (1º) no Centro Socioeducativo de Cuiabá, o Pomeri, os agentes socioeducadores foram chamados pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) para uma reunião na tarde desta segunda-feira (2) para dialogarem sobre as pautas de reivindicações. Cerca de 100 agentes se reuniram para protestar por melhores condições de trabalho. A principal queixa é referente aos menores infratores, cujo estopim foi a morte de um agente socioeducador há cerca de 15 dias e a saída imediata do atual diretor Roni Cristóvão de Lima.


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Conforme informou a SEJUDH, os agentes socioeducadores e o sindicato (Sindpss) foram convocados para uma reunião amanhã em que irão repassar a pauta de reivindicações, o que querem e o que precisam para melhorias nas condições de trabalho.

Entre as reivindicações, os agentes reclamam da relação com os menores infratores que estariam acusando-os de maus tratos, o que causaria mal estar com o sistema judiciário. Conforme o presidente do Sindpss, Paulo César de Souza, os menores brigam em suas celas e colocam a culpa nos agentes. 

"Queremos mostrar para a sociedade o que acontece no Pomeri, pois, estamos sofrendo perseguições, os menores brigam entre si e colocam a culpa nos agentes. Tentaram matar um agente recentemente, e isto foi o estopim de tudo, e por isso fizemos esta ação para apresentar as quatro pautas de reivindicação", contou. 

Paulo César explica que há seis meses, os agentes passam por qualificação fornecida pela SEJUDH, sendo que no último dia 20 de novembro realizaram o alinhamento do trabalho, e confiscaram diversos aparelhos telefônicos e drogas.

Além dos problemas enfrentados com a coerção dos agentes por parte dos menores, Paulo César também pede a saída do diretor e da superintendente Maria Giselda. "O diretor que está lá agora não se enquadra na lei federal que rege os agentes, ele não possui experiência com menores, e realiza as negociações diretamente sem procurar respaldo policial", reclamou.

A última reivindicação é quanto ao concurso público prometido no ano passado. "Todos os concursos dos policiais e dos bombeiros saíram, e o nosso ficou para trás", salientou. Ainda não há indicativo de greve, mas, caso as pautas não sejam atendidas, os agentes irão votar em assembleia, se firmam uma paralisação ou não. 

O protesto ocorreu durante o horário de visitas deste domingo e com isto, houve atraso para liberação dos visitantes para que fossem recebidos pelos presos. Os atritos com os menores infratores são as principais reclamações que devem ser trazidas pelo sindicato em diálogo com a SEJUDH amanhã.
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