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Sábado, 18 de maio de 2024

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Aluno que fraudou CFO e permaneceu na PM com liminar conseguida por advogada envolvida na Asaf ainda é pago pelo Governo

Foto: Reprodução

Aluno que fraudou CFO e permaneceu na PM com liminar conseguida por advogada envolvida na Asaf ainda é pago pelo Governo
Apesar de ter sido considerado culpado pela Corregedoria de Polícia Militar por ter fraudado a prova teórica para o ingresso ao Curso de Formação de Oficiais da PM de Mato Grosso, o aluno da Academia de Oficiais da PM Robérson Ferreira de Jesus continua a trabalhar e receber salários normalmente. Desde 2010, quando ele foi admitido para Academia de Formação de Oficiais, até 2013, o gasto do Governo com Robérson já ultrapassa R$ 100 mil. 


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Em novembro de 2012 Roberson foi considerado culpado, pela PM, por um esquema armado para que o irmão dele, Déberson Ferreira de Jesus, fizesse a prova teórica em seu lugar e no de outro concursando, Roberto Leite Dias, – que também foi responsabilizado pela Corregedoria, mas pediu exoneração da corporação por conta própria.

A priori, ao fim da sindicância demissória Roberson foi excluído da PM ainda em novembro de 2012, mas ele se manteve na Polícia Militar até 30 de agosto por força de uma liminar judicial que o reintegrava a corporação até o fim do inquérito policial da Polícia Civil. De lá para cá, ele já devia ter sido excluído, mas ao invés disso ele continua sendo remunerado pelo Governo.

“São culpados das acusações que lhes foram imputadas nas peças acusatórias das fls 164 a 174, e, portanto, concluo que não reúnem condições para permanecer nas fileiras da corporação”, diz trecho da publicação no Diário oficial que circulou no dia 1 de novembro de 2013, que os exclui “a bem da disciplina”.

Advogada da Asaf consegue reintegração

A liminar que reintegrou os dois à Policia Militar mesmo após terem sido considerados culpados pela Corregedoria foi conseguida pela a advogada Leidineia Katia Bosi, conhecida por ter sido relacionada em um esquema de compra e venda de sentenças implodido pela Polícia Federal em 2011 durante a operação Asaf.

Ela conseguiu que os dois voltassem ao trabalho e ainda fossem remunerados normalmente. No entanto, na publicação no Diário Oficial que reintegrava o acusado, assinada pelo comandante-geral da PM, coronel Nerci Denardi, fica claro que o prazo de Roberson e Roberto acabaria junto ao inquérito da Polícia Civil, que foi pelo delegado Flávio Stringuetta, do Grupo de Combate ao Crime Organizado.

“Resolvo reintegrar de forma precária até os alunos Roberson Ferreira de Jesus e Roberto Leite Dias nos quadros da PMMT até a conclusão do inquérito policial”, diz trecho da publicação. E apesar de demorar mais tempo, a segunda investigação chegou ao mesmo resultado da apuração da Corregedoria, terminando no dia 30 de agosto de 2013 com o indiciamento dos dois por falsidade ideológica e uso de documento falso.
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