Os Centros Oficiais de Treinamento (COT) da Universidade Federal de Mato Grosso e Barra do Pari, localizados em Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente, continuam sem previsão de entrega. De acordo com o Gabinete de Projetos Estratégicos, os contratos terão de ser repactuados e um convênio junto ao Ministério do Esporte será estudado para concluir as obras nos dois locais. Juntas, as construções foram fixadas em R$ 51.570.913,35.

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O COT da UFMT é o que está com os serviços mais avançados. Mesmo não estando pronto, o local serviu como campo de treinamento para algumas das seleções que estiveram na capital mato-grossense para disputar os jogos da Copa do Mundo de 2014. De acordo com as medições, o percentual executado da obra é de 74%. O responsável pelo empreendimento é o Consórcio Campus Universitário, composto pelas empresas Engeglobal e Três Irmãos.
 
A obra ficou fixada no valor de R$ 19.810.832,87 pelo Governo do Estado. Até o momento, já foram pagos R$ 14.660.721,20 ao Consórcio responsável. Segundo o secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, os contratos deverão ser repactuados e um convênio junto ao Ministério do Esporte será negociado. Além disto, será necessária a recuperação de não-conformidades, instalação de Pista de Atletismo Olímpica, dentre outros serviços.
 
Porém, o levantamento da gestão de Pedro Taques (PDT), identificou que há baixa capacidade operacional do Consórcio e problemas com planejamento no fornecimento de materiais e equipamentos. Também será necessário realizar diversos ajustes no projeto inicial da obra para que as patologias sejam sanadas.
 
COT Pari

A situação em Várzea Grande é ainda pior. A área de 52.170,00 m² tem apenas 69,2% dos serviços executados pelo Consórcio Barra do Pari, composto pelas empresas Engeglobal, Três Irmãos e Valor Engenharia. O valor da obra ficou fixado em R$ 31.760.080,48. Até agora, o Governado do Estado pagou R$ 21.968.048,17.
 
O Gabinete de Projetos Estratégicos aponta que no local, também é necessário repactuar os contratos e negociar um convênio com o Ministério do Esporte. Lá, ainda restam ser executados os seguintes serviços: TI/TELECOM; Elétrico; Hidraulico; Ar-Condicionado; Acabamentos em geral; Recuperação de não-conformidades; Dentre outros frentes.
 
Também foi identificado que há baixa capacidade operacional do Consórcio e problemas com planejamento no fornecimento de materiais e equipamentos. Assim como no COT da UFMT, será necessário realizar diversos ajustes no projeto inicial da obra para que as patologias sejam sanadas.