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Sábado, 27 de abril de 2024

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Após deixar cargos no governo, PSD ainda avalia destino de Gilmar Fabris

Foto: Renê Dióz/OD

Após deixar cargos no governo, PSD ainda avalia destino de Gilmar Fabris
Embora tenha efetivamente entregado os cargos no governo nesta quinta-feira (01), o PSD ainda reunirá sua executiva para estudar a situação do deputado estadual Gilmar Fabris, que deve perder o lugar na Assembléia Legislativa (AL) por força da saída do colega José Domingos Fraga, de quem é suplente, da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf).


Fabris esteve presente no Palácio Paiaguás na manhã desta quinta-feira, mas alegou não ter tomado parte da reunião do partido com o governador, crucial para seu destino político a partir de agora. Enquanto isso, o secretário-geral da sigla, deputado José Riva, anunciava à imprensa o acerto com o governador referente à retirada de seus quadros do governo estadual, mas desconversava sobre Fabris.

“O PSD não vai avaliar isso agora. O PSD vai avaliar a conjuntura toda. A decisão é da executiva do partido, composta pelos [deputados] estaduais, pelos federais e pelos membros, dos quais 26 decidiram por unanimidade pela entrega dos cargos”, declarou Riva.

De acordo com o deputado, o PSD se desfez de todos os cargos para os quais teve seus membros nomeados, do primeiro ao último escalão. Além das três secretarias que ocupava – Sedraf, Centro de Processamento de Dados (Cepromat) e Ciência e Tecnologia (Secitec) – o deputado não soube precisar a quantidade total dos cargos deixados pelo partido no governo do Estado.

Como o suplente Fabris exerce mandato na AL somente devido à nomeação do titular José Domingos Fraga, a conseqüência automática da entrega da secretaria é a volta de Fraga à cadeira de deputado e, em seguida, a saída de Fabris.

Neste contexto, o que chama a atenção para a situação de Fabris é a iminente perda do foro privilegiado. Sem esta prerrogativa, própria do cargo que ocupa na AL, Fabris pode se complicar devido às suspeitas de envolvimento com o suposto esquema de fraudes em cartas de crédito que se tornou escândalo no Estado em dezembro passado após a operação policial 'Cartas Marcadas'.

Fabris já se pronunciou sobre isso logo que o PSD anunciou sua retirada do governo, na abertura dos trabalhos deste ano na AL – medida que surpreendeu a alguns e, para outros, soou mais como uma manobra política apostando alto na independência e no potencial da sigla no cenário eleitoral deste ano.

Inicialmente, Fabris se fez de desentendido. Em seguida, passou a contestar que o PSD tivesse de fato entregado seus cargos, o que gerou uma discussão delongada com alguns repórteres que questionavam sobre seu futuro político na saída da primeira sessão legislativa de 2012. Depois do anúncio de formalização da entrega dos cargos do PSD, o Olhar Direto não conseguiu contato telefônico com Fabris para falar sobre o assunto.


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