Considerado principal da legenda para a Câmara dos Deputados, em 2014, o deputado estadual Ezequiel Fonseca assumiu o comando do Partido Progressista, na tarde desta segunda-feira (12/08), em substituição ao deputado federal Pedro Henry Neto. O novo vice-presidente é Edson Paulino de Oliveira, o ‘Pelé’, e o secretário geral é o deputado estadual Antônio Azambuja, vice-presidente da Assembleia Legislativa.
“O principal desafio é mostrar que o partido tem viabilidade eleitoral e está em condições de montar chapas robustas para a deputado estadual e federal. E, em condições normais, influenciar na disputa majoritária”, projeta Fonseca. Ele não quis falar sobre um eventual desgaste da legenda, pelo fato de Henry ter sido condenado no processo do ‘mensalão’, no Supremo Tribunal Federal (STF). “O deputado Pedro Henry fez muito por Mato Grosso e isso é evidente, nos municípios”, avaliza o novo pesidente.
“É evidente que, para demonstrar força, necessitamos de candidatos e de votos. Então, certamente vamos valorizar quem temos e buscar novos, em condições de disputar vagas à Assembleia e Câmara Federal”, avalia Ezequiel. Ele recorda que, em2010, o PP elegeu o vice-governador Chico Daltro, dois deputados federais e cinco estaduais.
Com a criação do PSD, Daltro deixou o PP. O mesmo caminho seguiu os deputados federal Eliene José Lima e estaduais José Riva, Walter Rabello Júnior e Airton Português.
Pedro Henry disse que deixa a direção do PP, mas se mantém na militância. “Eu não vou mais ser candidato. Então, eu não acho justo continuar na direção partidária. É importantes que eles [que vão disputar voto] estejam no comando das articulações para a política de alianças, em 2014”, ensina o parlamentar.
Cassado no processo do mensalão, Henry jura inocência e diz que isso ficará provado, no tempo certo. Ele vai concluir o atual mandato, que se encerra em 31 de janeiro de 2015. Todavia, afirma que chegou o momento de se dedicar à medicina.
O secretário de Políticas Agrícolas do MAPA, Neri Geller, também deve ser candidato a deputado federal. Ele e Ezequiel devem ser os ‘puxadores’ de voto da chapa progressista para federal.
Na gestão de Pedro Henry, o governo de Mato Grosso implantou as Organizações Sociais de Saúde (OSS) nos principais hospitais do Estado.
