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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Assassino confesso de professor diz que matou porque foi atacado enquanto dormia

Foto: Max Aguiar - OD

Assassino confesso de professor diz que matou porque foi atacado enquanto dormia
Júlio Cesar da Silva, 25, preso na tarde de quarta-feira (21) por ter assassinado e depois roubados produtos do professor da rede estadual Pedro Sampaio de Araújo, 52, no dia 4 de agosto, confessou que matou o funcionário público porque estava sendo atacado enquanto dormia.


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O jovem, que tinha saído da cadeia em julho deste ano, depois de ser preso ano passado por roubo qualificado, disse que encontrou o professor enquanto caminhava voltando para a casa na região do Jardim Itália. “Ele passou por mim três vezes e na quarta vez parou e perguntou se eu queria ‘curtir’ a noite com ele por R$ 50. Como eu queria fumar um baseado, aceitei o convite”, relatou o réu confesso.

Júlio continuou relatando os motivos que o levaram a matar o professor Sampaio. “Já na casa ele me disse que ia fazer janta e eu pedi pra tomar banho e depois dormi. Acordei com ele em cima de mim e eu sem cueca. Entrei em luta corporal com ele e como sou mais forte consegui imobiliza-lo e o enforquei, quando o professor caiu eu achei que ele estava desmaiado”, disse Júlio Cesar.

Pensando que o professor não tinha morrido, Júlio Cesar pegou um lençol e amarrou as mãos de Sampaio e o colocou em uma cadeira. “Eu me lembro que amarrei ele e fui olhar na carteira dele, não tinha nada. Então peguei uma aliança, um celular e um notebook. Pra fugir mais rápido peguei o carro dele e sai”, confessou.

Júlio Cesar, que também é conhecido como Magrão ou Tico, foi com o carro roubado para o bairro Dom Aquino e com uma menina seguiram para a Ponte de Ferro. “Fui pra ponte (de Ferro) e depois voltei. Nem notei que tinha furado o pneu e quando vi, deixei o carro num terreno e segui pra casa. Outro dia fiquei sabendo que o professor tinha morrido. Quando minha mãe ouviu no rádio sobre o crime e ela me avisou, eu confessei a ela que tinha sido eu o cara que matou aquele homem”, revelou.

Depois de contar para a mãe o tio de Julio Cesar disse que ele deveria se entregar. Essa conversa aconteceu via celular que tinha sido roubado do professor. “Ele falou 77 minutos com o tio e dessa ligação que começamos a chegar ao procurado”, disse o delegado Clocy Hugueney de Oliveira, titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos.

A polícia conseguiu chegar ao encalço de Julio César quando ele estava na casa da tia, no bairro Dom Aquino na tarde de quarta-feira (21). Por estar com mandado de prisão em aberto, ele não será solto e ficará detido na Penitenciária Central do Estado, pelo crime de latrocínio. De acordo com o delegado Clecy Hugueney ele deve ficar preso por 20 ou 30 anos, em regime fechado.
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