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Domingo, 28 de abril de 2024

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Assembleia Legislativa adia instalação da CPI do VLT para terça-feira e Bezerra afirma que não vai “acabar em pizza”

Foto: Maurício Barbant / ALMT

Assembleia Legislativa adia instalação da CPI do VLT para terça-feira e Bezerra afirma que não vai “acabar em pizza”
Diante das provocações irônicas de alguns colegas, por causa do novo adiamento na instalação da CPI do Veículo Leves sobre Trilhos (VLT), o deputado Oscar Bezerra (PSB), seu presidente, utilizou a tribuna do Plenário Renê Barbour da Assembleia Legislativa de Mato Grosso para desafiar e desabafar. “Exijo respeito dos colegas. A CPI vai trabalhar e não vai acabar em pizza”, assegurou ele.


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“Não vou aceitar que fiquem querendo ‘gorar’ os nossos trabalhos antes de começar. É mesmo falta de respeito!”,  observou Oscar Bezerra.
 
O presidente da CPI do VLT explicou que a instalação foi novamente adiada porque o chefe do Poder Legislativo, deputado Guilherme Maluf (PSDB), se comprometeu em definir, nesta quinta-feira (26), uma estrutura mínima de trabalho. O relator da CPI, deputado Mauro Savi (PR), está convalescendo de cirurgia da vesícula em um hospital, mas não tirou licença e tem previsão de voltar à Assembleia na próxima terça-feira (30).
 
“É essencial definição da sala, servidores qualificados e equipamentos. Solicitei a contratação de técnicos, mas não sei se será factível. Também solicitei que dois procuradores [da Assembleia] ficassem à disposição da CPI, porque existem muitos relatórios a serem analisados minuciosamente”, ponderou Bezerra, ao citar documentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público Estadual e Controladoria Geral, entre outros.
 
Os deputados estaduais Coronel Peri Taborelli (PV), que deixou a CPI; Emanuel Pinheiro (PR) e Sebastião Resende (PR) cobraram o início dos trabalhos.  Por conta das insinuações de Taborelli, sobre um possível final em pizza (sem apontar responsáveis), Oscar Bezerra se irritou.
 
Guilherme Maluf  se comprometeu em viabilizar “na medida do possível” a assessoria técnica para a CPI funcionar a contento. “As obras não foram entregues em tempo hábil. Existem denúncias de má qualidade e de erros de execução e vamos investigar”, definiu Maluf, em entrevista anterior à reportagem do Olhar Direto.
 
“Nossa intenção é garantir transparência a tudo que foi feito em relação às obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo e o VLT, para a população, seja quanto a prazos, valores e qualidade das obras”, emendou Guilherme Maluf.  
 
Os membros da CPI, deputados Oscar Bezerra (PSB), Dilmar Dal’Bosco (DEM), Wagner Ramos (PR), Silvano Amaral (PMDB) e o relator Mauro Savi (PR) se reúnem com a Mesa Diretora nesta quinta-feira (26).
 
Irregularidades

Diversas irregularidades foram apontadas nas obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), em uma auditoria realizada pelo atual governo de Mato Grosso, solicitada pelo próprio governador José Pedro Taques (PDT). Com apenas 50% do projeto concluído, o resultado da investigação garante que a gestão anterior foi “omissa” quanto às falhas apresentadas nos projetos e pela falta de execução das obras pelo Consórcio VLT, empresa contratada.
 
O governo de Mato Grosso  já pagou mais de R$ 1,12 bilhão para as obras do VLT e necessita ainda de aproximadamente R$ 800 milhões para que sejam retomadas, valor que o Poder Executivo afirma não condições de desembolsar.
 
A obra foi contratada pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC) por R$ 1,4 bilhão e deveria ter sido concluída em junho de 2014. Para o governo do estado há uma diferença de quase R$ 200 milhões entre o que foi pago pela obra e o que foi realmente entregue pelo consórcio.
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