A Assembleia Legislativa de Mato Grosso abriu uma investigação para apurar a denúncia de que servidores da Casa de Leis estariam cobrando propina para liberar o pagamento de verba rescisória. Todos os servidores que receberam o recurso deverão ser chamados para prestar esclarecimento.

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“Entendemos que seria necessário abrir um PAD para convocar os servidores que receberam verba rescisória esse ano. Então vamos chamar todos os servidores, não é uma lista grande e vamos ouvir os servidores sobre para quem eles deram esses recursos e se deram esses recursos”, afirmou o presidente Guilherme Maluf (PSDB), na sessão vespertina de terça-feira (3).
 
O primeiro secretário, Nininho (PR), também defendeu a investigação para que se aponte os responsáveis pela suposta cobrança, e que eles paguem pelo desvio de conduta, e não a Mesa Diretora.
 
“Se tiver algum funcionário que foi coagido, pedindo para que fosse pago propina e que ainda não recebeu, que esse funcionário nos ajude e venha a público e dê nomes de quem foram os funcionários [que cobraram propina], quem são as pessoas que pediram qualquer vantagem”, declarou.
 
“São pagamentos que é de direto dos servidores e todos que passaram pela Primeira Secretaria. Foi pago sem sequer analisar de quem eram esses funcionários. Procuramos pagar primeiro alguns mais antigos que tinham verba rescisória de 2008, 2007, 2010. Todo mês vem se pagando”, completou Nininho, ao dizer que não abre mão da investigação. Segundo ele, todos os meses, de R$ 300 a R$ 400 mil são destinados para o cumprimento destas verbas rescisórias.