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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Ataques a ônibus

Aterrorizados após ataques, moradores do Pedra 90 tentam retomar rotina e cobram segurança

Foto: JD Saci Assunção

Aterrorizados após ataques, moradores do Pedra 90 tentam retomar rotina e cobram segurança
O incômodo diante de dois ataques a ônibus consecutivos, os moradores dos bairros Voluntários da Pátria e do Pedra 90 tentam manter a rotina de suas atividades. O sentimento de impotência diante da situação de extrema violência é latente. “Chegou a esse caos todo por culpa dos nossos governantes, de quem está lá em cima. Do jeito que está será que ainda vai piorar?”, o questionamento é do aposentado José Celso, de 70 anos.


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Morador do Pedra 90 desde o ano de 2000, ele conta que por mais de 40 anos atuou como motorista de ônibus. “Sou da classe trabalhadora e sei muito bem o sofrimento que se passa. Tenho filhos que trabalham no sistema de transporte e tem medo. O que se pode fazer?”, questionou.
 
Sem a garantia da segurança, muitos moradores optaram pela saída do silêncio. “Se pudesse ninguém iria morar aqui não, relatou uma moradora”.
 
Por volta das 21h de terça-feira, três homens encapuzados atacaram um coletivo da empresa Expresso Norte Sul. Eles determinaram que motorista e usuários se retirassem e na sequência atearam fogo ao mesmo.
 
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres (Stett), Ledevino Conceição, afirmou que os motoristas não descartam realizar uma paralisação a partir de quinta-feira, 29. Eles cobram escolta para poder atuar em Cuiabá. Nesta tarde, representantes dos Sindicatos e o secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá, Thiago França, estão reunidos.
 
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) informou que está acompanhando os casos. As agências de Inteligência de todas as forças de Segurança estão trabalhando intensamente na coleta de informações, e já estão avançadas no encaminhamento dessas ações. Nenhuma linha de investigação será descartada.  

A Secretaria de Segurança reafirma ainda o compromisso de atuação nas duas frentes eleitas na nova política de segurança pública: repressão qualificada a todas as formas criminosas, com policiamento na rua, e prevenção dos crimes mediante articulação das políticas sociais. 

Dentre as teses investigadas estão a de ações organizadas por facções criminosas de dentro de presídio, protesto contra aumento de tarifa e represália as ações da segurança pública. 

 
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