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Brito, Riva e Daltro provocam Mauro e chamam candidatura de 'trampolim'

30 Jun 2012 - 21:21

Especial para Olhar Direto - Jonas da Silva

Foto: Assessoria

Brito, Riva e Daltro provocam Mauro e chamam candidatura de 'trampolim'
Embora não tenha citado nominalmente, a confirmação da candidatura de Carlos Brito (PSD) a prefeito de Cuiabá foi recheada de críticas indiretas de líderes do PSD ao candidato homologado neste sábado à noite pelo PSB, empresário Mauro Mendes.


Brito foi homologado neste dia à noite também com apoio de sete partidos e ainda aguarda definição do PTB e do DEM. Mauro tem apoio do senador Pedro Taques (PDT) e do PR do senador Blairo Maggi.

Os líderes do PSD nominaram a pretensão do concorrente de ser uma 'candidatura trampolim' para chegar em 2014 ao governo do Estado. É reconhecida nos bastidores a tese de que caso Mauro se eleja prefeito, ele sairia candidato ao governo, tema comentado na convenção do PDT neste sábado pelo concorrente do PSB.

"Nós sabemos quem quer fazer trampolim da prefeitura para chegar ao governo. Brito vai ser prefeito por quatro anos", provocou o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), logo no início do seu curto discurso para agitar convencionais e um ensurdecedor Ginásio D. Aquino no bairro tradicional do Porto, na Capital.

Riva ainda destacou as qualidade do seu candidato como alguém com qualidade em gestão e competência técnica e experiência do movimento popular, pela característica de Brito ter sido presidente de bairro. O parlamentar pediu campanha "com pés no chão".

O candidato do PSD não fugiu do mesmo tom, em um discurso firme e encorajador dos participantes da convenção. "Eu não fui produzido em gabinete e com pesquisas eleitorais. Fui construído em movimento popular de bairros", tascou o ex-vereador, ex-presidente da Câmara de Cuiabá, ex-deputado e ex-secretário do governo estadual.

"Precisamos que cada um tome atitude de não deixar Cuiabá para trampolim político, nas negociatas que deixam de fora o povo de Cuiabá", emendou Brito.

O vice-governador Chico Daltro também fez crítica indireta ao grupo político que apoia Mauro Mendes, com poder político e econômico.

"Nós não vamos com medo como alguns. Aqui está o candidato legitimamente das bases populares. Alguns que acham que o poder destrói o sentimento de ser cuiabano. Acham que com a opressão do poder podem destruir o movimento popular".

O candidato se diz preparado para administrar a cidade e que mesmo que tenham ''que enfrentar gigantes", quer servir a cidade com "honestidade, transparência e dignidade" por conhecer os problemas da cidade.

Ele ainda mencionou que tanto quanto ter um bom prefeito, a cidade precisa de uma boa Câmara Municipal com vereadores com o espírito de servir o município. O discurso também foi uma crítica velada ao que se notou no legislativo cuiabano de escândalos, identificado na imprensa como uma "casa dos horrores".

Aliados, tempo e candidatos

Brito e o vice-governador Chico Daltro destacaram que o partido ainda tenta trazer para o grupo o DEM, cujos 36 candidatos homologados não querem apoiar o candidato do PSDB Guilherme Maluf se o mesmo tiver apoio do PTB. Ambos disseram que conversam ainda com o DEM. Um das duas siglas podem indicar o candidato a vice-prefeito.
 
Brito foi homologado com o apoio do PSD, PSDC, PSC, PSL, PTN, PHS e PRTB. O vice-governador estima que a coligação possa ter em torno de cinco minutos diários para a propaganda eleitoral. Só o partido deve ter o tempo de dois minutos e meio.

Todas as coligações lançarão cerca de 115 candidatos e só o PSD deve lançar chapa para vereadores sozinho com 35 candidatos. Líderes do partido calculam eleger de quatro a cinco vagas para a Câmara de Cuiabá.
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