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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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não ouve as ruas

Cabo eleitoral de Dilma, Blairo Maggi critica excesso de ministérios e pede corte de gastos

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Cabo eleitoral de Dilma, Blairo Maggi critica excesso de ministérios e pede corte de gastos
Um dos grandes cabos eleitorais da presidente Dilma Rousseff (PT) em suas duas eleições, o senador Blairo Maggi (PR) subiu à tribuna do Senado nesta quinta-feira (26) para criticar a falta de esforço da presidente em reduzir os gastos da máquina governamental. Blairo acusou de Dilma de não fazer nenhum sacrifício, como corte de comissionados ou redução de ministérios, enquanto pede que a população se sacrifique. O senador avalia que a presidente não está ouvindo o clamor que vem das ruas.


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“A presidente da República terá que aceitar os argumentos das ruas e as ponderações dos parlamentares de que algumas coisas precisam ser mudadas, que não adianta somente pedir para qualquer um dos senadores e à própria população para fazer sacrifícios, enquanto ela não faz nenhum. Eu acho que não funciona assim; não é assim na casa de qualquer um de nós. A figura do chefe da família quando quer sacrifício é dar o exemplo de que o cinto está apertado e que é preciso fazer sacrifícios também”, alertou.

Para Blairo, a presidente deveria apresentar medidas concretas que representassem pulso firme no controle dos gastos excessivos com a máquina pública, já que o momento é de arrocho fiscal. “Não vi qualquer atitude por parte do Poder Executivo de também fazer a sua parte, de reduzir o tamanho da máquina administrativa fazendo exonerações de cargos de confiança, que são mais de 50 ou 60 mil. Tenho certeza de que, se tirarem uns 15 ou 20 mil, não farão falta”, afirmou.

De acordo com a assessoria, Blairo defende a redução de pelo menos 14 pastas. “Temos 39 ministérios. Aí você passa o olho e vê que temos 14 secretarias com status de Ministério. Bom, 39 menos 14 são 25, e a gente começa a ficar com um número aceitável. Podemos reduzir mais? Podemos, sim. Há um Ministério da Pesca, que é uma atividade importantíssima para o país, mas nada que não possa ser feito dentro do Ministério da Agricultura, que já se chamou Ministério da Agricultura, da Pesca e da Aquicultura. Então, que se reduza a burocracia”, sugeriu.

Blairo elencou os órgãos do Governo que possuem status de ministério: Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE); Secretaria de Aviação Civil; Secretaria de Comunicação Social (Secom); Secretaria de Direitos Humanos; Secretaria da Micro e Pequena Empresa; Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Secretaria de Políticas das Mulheres; Secretaria de Portos (poderia estar no Ministério dos Transportes, na avaliação do senador); Secretaria-Geral da Presidência da República; Secretaria das Relações Institucionais; Advocacia-Geral da União; Banco Central; e Controladoria Geral da União.
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