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Domingo, 19 de maio de 2024

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Cadáver é colocado debaixo de árvore por falta de geladeira em IML na divisa de MT

Vizinhos do IML de Aragarças-GO reclamaram na tarde de sexta-feira (7) o fato de um corpo ter sido colocado de forma inadequada no fundo do IML debaixo de um pé de manga ainda na noite de quinta-feira. O corpo foi identificado como o de Clayton, que estava desaparecido desde segunda-feira (2). Existe a hipótese de afogamento, todavia a polícia não descarta assassinato.

Foto: Olhar Direto

O corpo está no fundo do IML que não tem geladeira

O corpo está no fundo do IML que não tem geladeira

O cádaver de Clayton Torres Silva, 35 anos, encontrado boiando no rio Araguaia, divisa de Mato Grosso e Goiás, ficou até por volta das 15 horas de sexta-feira (7) debaixo de um pé da manga no fundo do Instituto Médico Legal (IML) de Aragarças-GO aguardando a conclusão do procedimento de perícia e identificação para ser sepultado. Porém o mau cheiro chamou atenção dos vizinhos do IML que reclamaram deste fato, do corpo ficar ao ar livre.  


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Os funcionários do IML alegam que o instituto não tem uma geladeira parar pôr os corpos e por isso tiveram que tomar essa atitude. Uma escola perto que está tendo festa junina reclamou do mau cheiro. O desrespeito com relação a esse cadáver começou por volta das 13 horas de quinta-feira (6) quando ele foi encontrado pelos bombeiros e o IML de Mato Grosso se recusou a pegar o corpo alegando que ele estaria do lado goiano do rio, portanto na jurisdição de outro.

Os bombeiros tiveram que aguardar mais seis horas para chegar a equipe do IML de Goiás e só por volta das 20 horas é que o corpo foi retirado do rio. 

Clayton estava só de cueca e com duas perfurações no tórax que ainda serão investigadas se foi algum homicídio ou se pode ser de ação dos peixes pelo tempo que o corpo estava na água. A delegada Azuen Albarello informou que o corpo foi identificado pela mãe, a dona-de-casa Arnilza Ferreira Torres.

Ela informou que o filho saiu da cadeia de Barra sexta-feira da semana passada e sumiu de casa na segunda-feira (3) bastante preocupado com algo que ele não informou a familia.   

Sobre a demora para retirar o corpo do rio causou surpresa, pois Mato Grosso e Goiás firmaram convênio de cooperação mutua para atuação na segurança pública, mas pelo jeito esse convênio não está funcionando. 
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