A Câmara de Vereadores deverá rever a emenda 23 de 2010 que tira a legitimidade da Casa em se posicionar quanto ao aumento da passagem de transporte urbano. Na manhã desta quarta-feira (16), um grupo de 10 pessoas que representam cerca de 70 entidades sindicais, estudantis e movimentos sociais, procurou a Câmara para entregar uma carta de reivindicações que questiona a majoração da taxa.
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Segundo o presidente da mesa diretora da Câmara, João Emanuel (PSD), a Casa de Lei deverá rever à medida que deixou de fora a intervenção da Câmara aos aumentos da tarifa, depois da aprovação da emenda 23 da Lei Orgânica municipal ser aprovada em 2010 pela própria Casa.
Os representantes que participaram da reunião ressaltam que o valor da tarifa não condiz com as justificativas dadas pelos empresários. “Nós queremos saber o motivo de aumentar a taxa se o número de empregados foi reduzido, como por exemplo, a retirada dos cobradores dos ônibus,” questionou Eduardo Matos, que também ressaltou a vulnerabilidade dos cobradores remanescentes que estão trabalhando nas ruas. “A segurança é uma falácia, pois a atuação dessas pessoas nas ruas os deixa mais propícios a assaltos”, finalizou.
A emenda que suspendia participação do Conselho Municipal de Transporte da Capital que permitiu o reajuste de R$ 2,95 após solicitação das empresas. O Decreto nº 111/2012 com o aumento foi assinado pelo Prefeito, Francisco Galindo, e publicado no dia 27 de dezembro do ano passado.
