O candidato a deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) não declarou automóveis ou imóveis em sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral. O parlamentar informou “apenas” o saldo de R$ 5 milhões disponíveis em conta corrente, provenientes, segundo ele, da venda de uma boiada.

Na eleição de 2010, Fabris declarou que possuía um lote urbano e uma fazenda em Rondonópolis, que juntos somavam R$ 320 mil. Não tinha boiada naquela ocasião, nem carro ou caminhonete. Também não informara saldo em conta corrente.

No pleito de 2006, ocorreu o oposto. Ele informou que tinha 2800 bois em sociedade com outras duas pessoas, além de uma pastagem e construções. Mas não citou lote e nem fazenda. Em nenhuma das três declarações, Fabris lembrou-se da mansão que ele possui na badalada praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, onde passa suas férias há dez anos..

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Fabris, que é pecuarista, tenta retornar à Assembleia Legislativa. “Eterno candidato”, esta será a sexta vez que concorrerá para deputado estadual. Na eleição de 2010, ele teve o registro de candidatura indeferido e concorreu com recurso, ficando na suplência com 20.8 mil votos.

Em 2006, Gilmar foi eleito por média, pelo antigo PFL, com 20 mil votos. Em 2002, o pecuarista ficou na suplência, conquistando a confiança de 14.7 mil eleitores. Em 1998, somou 9.6 mil e também ficou como suplente. Em 1994, concorreu pelo extinto PL e obteve 12 mil votos, elegendo-se.