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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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ela sabia?

Cantora portuguesa acusada de conivência com aborto de filha diz que não sabia de gravidez

Cantora portuguesa acusada de conivência com aborto de filha diz que não sabia de gravidez
Em depoimento à Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, a famosa cantora e atriz portuguesa Maria Adelaide Mengas Matafome, indiciada por ser conivente com o aborto praticado pela sua filha, L.M.f.C.A, de 15 anos, disse que desconhecia a gravidez da adolescente.


Atriz portuguesa é indiciada em MT por pactuar em aborto da filha

Ele também negou ao delegado Paulo Araújo, da Delegacia Especializada do Adolescente (Dea), que tivesse orientado a filha a não contar verdade sobre a paternidade da criança e que a garota já estivesse grávida quando chegou ao Brasil.

A cantora e atriz de Portugal veio ao Brasil para acompanhar a filha que está abrigada, por ordem da Justiça mato-grossense, em uma casa de apoio, em Cuiabá. Segundo, o delegado Paulo Alberto Araújo, que preside as investigações, a prova da conivência da mãe portuguesa está em uma ligação feita à filha no abrigo. No telefonema, a artista briga com a adolescente por ela ter contado a verdade no segundo depoimento prestado à Polícia Civil.

“Os próprios esclarecimentos dos três: a adolescente, o namorado e mãe dele, já indicam que mãe da menor tinha conhecimento. Mãe, filha e Jean conversaram várias vezes via msn e webcam. Todos estão em uma única voz, se colocando na cena crime. A única contradição é da cantora”, afirmou o delegado Paulo Araújo.

Constam das declarações prestadas no dia 11 de janeiro deste ano, relatos em que a adolescente afirma que engravidou do namorado brasileiro, ao contrário do que teria dito anteriormente, quando informou que o pai era um ‘namoradinho’, também brasileiro, que está em Portugal. A menina também contou que as versões apresentadas anteriormente foram “uma farsa, pois acreditava que polícia não descobriria a verdade”.

Também respondem pelo mesmo crime, provocar aborto com consentimento da gestante, o namorado da adolescente, Jean Carlo de Lima Arruda, 21, e a mãe dele, Graziela Aparecida Torres de Lima Arruda, 37 anos. A menor responde ato infracional de aborto provocado, conforme artigo 124, do Código Penal Brasileiro e deverá ter o destino decido pelo Juizado da Infância e Adolescência do Estado.

Segundo o delegado, agora o inquérito policial vai aguardar os laudos médicos, prontuário médico do hospital e as quebras de sigilo das comunicações realizadas entre os envolvidos no Brasil com a cantora portuguesa, do período de 28 de setembro de 2012 até 5 de janeiro de 2013. Com a juntada das provas técnicas o inquérito será concluído e encaminhado à Justiça.

Entenda o caso

O caso chegou à Delegacia depois que menina deu entrada no Hospital Julio Muller com fortes hemorragias, consequências da ingestão de 4 comprimidos de um medicamento comprado por meio de um site holandês, que enviou ao Brasil 10 drágeas da substância altamente abortiva. Após tomar conhecido, o Hospital oficializou a Polícia Civil e a menina foi abrigada em uma casa de retaguarda, na Capital.

Durante o trabalho de aborto, a adolescente estava com o namorado e a mãe dele. No entanto, a menina teve hemorragia e precisou ser levada ao hospital, onde a família o criou uma “estória para não incriminar e namorado e a sogra no Brasil. A mãe da adolescente em Portugal, Maria Adelaide, foi contatada por e-mail e essa ligou ainda por volta de 5 horas, no telefone fixo da casa de Graziela, mãe de Jean falando com cada um em separado e pela ordem: a adolescente, Jean e depois Graziela, no sentido que não deveriam dizer quem era o pai e que a adolescente já veio grávida de Portugal para o Brasil.

Segundo delegado Paulo Araújo, a “estória” perdurou até o instante em que a Polícia Judiciária Civil passou a investigar o caso. A mesma versão foi contada no Hospital que recepcionou o caso; para o Conselho Tutelar, Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso, e posteriormente para a Casa da Retaguarda “Tendo essa última já desconfiado que a história não seria verdadeira”, disse o delegado.

Conforme as investigações, a adolescente com 15 anos de idade, de origem portuguesa, filha da atriz e cantora portuguesa de renome internacional Maria Adelaide, veio para o Brasil no dia 28 de setembro de 2012, com o namorado Jean Carlo de Lima, onde estava morando na casa da mãe do namorado, Graziela Aparecida Torres de Lima, técnica de enfermagem de um hospital público. Em Portugal, a adolescente portuguesa e o jovem brasileiro moravam na casa da mãe da menina na região de Vila Caiscais, desde fevereiro de 2012.

No Brasil, em dezembro passado, desconfiou que estivesse grávida do namorado e, mediante o teste de farmácia, confirmou o estado de gravidez.

Segundo a adolescente, decidiu realizar o aborto e seu namorado Jean Carlo, 21, mesmo tendo dito que era contra, auxiliou na busca do método mais eficaz, chegando a ver a utilização de alguns sumos de plantas naturais (boldo, losma). Em seguida passaram a fazer pesquisa internet verificando o citotec, mas decidindo por adquirir “abortivos” via o site de uma organização internacional que auxilia mulheres em dificuldades para manter uma gravidez.

O abortivo foi adquirido via pagamento de R$ 88,00 reais, à época cerca de U$ 50,00 dólares, com depósito em agência bancária. Dias depois, a organização internacional lhe remeteu via Correios 10 comprimidos abortivos dos quais, no último dia 4 de janeiro deste ano, por volta de 01 hora, tomou quatro e começou a entrar em trabalho de aborto. Por volta de 04h30 daquele dia, o aborto foi concluído quando o feto foi expelido no instante que foi ao banheiro e fez contração na barriga, caindo o feto dentro do vaso do banheiro.

A Delegacia Especializada do Adolescente também solicitou ao Ministério Público Especializado e Juízo Especializado ordem Judicial de Proibição de Veiculação do site www.womenonweb.org, de difusão de substância abortivas no Brasil, uma vez que é de veiculação contra a lei pátria.

Nas investigações, a Polícia Civil descobriu que o site é holandês, a “receita” enviada é de um profissional austríaco e os remédios foram remetidos da Índia.
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