Um casal foi preso nesta terça-feira à tarde, em Cuiabá, sob a acusação de mandar matar a fazendeira Marta Alves Ishiba, de 60 anos, no dia 4 de outubro de 2013, em uma estrada no interior do município de Juína (734 km a Noroeste da capital). O corpo dela fora queimado com pneus e gasolina.

O delegado da Policia Civil Rodrigo Rufatto e dois investigadores cumpriram mandado de prisão expedido pela Justiça. As investigações perduraram por oito meses. Há a suspeita de que um dos mandantes do crime também tenha participado da execução.

Marta foi morta cruelmente depois de ter recebido uma ligação telefônica restrita, em seu celular, de uma pessoa que se dizia interessada em comprar uma fazenda que ela estava vendendo. O homem teria ofertado R$ 2 milhões pela área e teria combinado para que os dois se encontrassem, para ele poder analisar a propriedade antes de fechar negócio.

Fazendeira desaparece depois de sair para mostrar área a ‘interessado’
Corpo de fazendeira desaparecida é encontrado carbonizado ao lado de L200

Como ela não retornou para casa, os familiares começaram a procurá-la. As ligações feitas para o celular dela caíam na caixa de mensagem. Sete dias depois do desaparecimento, dois funcionários de uma fazenda que fica na região da “Linha 7” avistaram a caminhonete L200 da fazendeira, com o corpo carbonizado ao lado.

Conforme uma fonte do Juína News na polícia daquele município, os nomes e os detalhes das investigações e prisão dos suspeitos serão revelados nesta quarta-feira. O homem preso ontem foi encaminhado para a Penitenciária Central de Cuiabá e a mulher para o presídio feminino da capital.