O senador José Aparecido dos Santos (PR) classifica como “complexa” a situação envolvendo a ata original da chapa Mato Grosso Melhor Pra Você que elegeu o senador Pedro Taques (PDT) nas eleições de 2010. O documento dado como perdido está sendo exigido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

“O (senador) Pedro Taques não pode ser prejudicado por causa de uma briga dos suplentes. Ele já assegurou que demonstrou que não agiu de má fé. E comprovou que foi a própria coligação tomou a iniciativa de apresentar o documento à Justiça Eleitoral. Vamos acompanhar os desdobramentos, mas é uma situação complexa”, afirmou em entrevista ao Olhar Direto.

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Cidinho Santos avalia que o trabalho do senador Pedro Taques como senador é bom, apesar de o ex-procurador da república ter um perfil de atuação diferente.

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Cidinho Santos avalia que o trabalho do senador Pedro Taques como senador é bom, apesar de o ex-procurador da república ter um perfil de atuação diferente.

“Ele pode ter um perfil diferente, de não receber tantos prefeitos, de fazer política à sua maneira. Mas é um senador importante para o Congresso Nacional. Não é bom para o Estado ter um político nesta condição”, afirmou o suplente de Blairo Maggi, no exercício do mandato.

O prazo estabelecido pelo TRE para a ata fosse apresentada encerrou-se na última quarta-feira. A exigência atende à Ação de Impugnação de Mandato Eleitoral (AIME) impetrada pelo ex-deputado Carlos Abicalil (PT), derrotado para Taques nas eleições de 2010.

A confusão teria sido gerada durante a campanha de 2010, quando o então primeiro suplente, o deputado estadual Zeca Viana (PDT), desistiu do posto. Supostamente havia um entendimento no bloco de que Paulo Fiúza (então PV, hoje SDD), deveria ocupar a função, substituindo Viana. No entanto, o policial rodoviário federal José Medeiros (PPS) foi registrado na vaga de Viana, passando Paulo Fiúza para a segunda suplência.  (Colaborou Ronaldo Pacheco)