A Concessionária que vencer a licitação para administrar o Complexo da Arena Pantanal terá de realizar pelo menos 55 eventos por ano, enquanto durar o contrato com o Governo do Estado. A medida tem como base garantir a sustentabilidade econômica do local. Além disto, ela terá 180 dias para definir outros pontos que estão previstos no contrato.

Veja mais:
Com gastos de até R$ 1 mi com manutenção, Maluf defende concessão da Arena Pantanal
 
Segundo o Modelo de Proposta de Eventos da Proposta Técnica, a Concessionária é obrigada a realizar pelo menos 55 eventos por ano em todo o complexo. Sendo que, destes, terão de ser: 2 jogos internacionais; 10 jogos nacionais; 20 jogos estaduais; 10 shows nacionais; 10 feiras de negócios e 3 projetos sociais.
 
A empresa vencedora também terá de realizar em um prazo de 180 dias planos de ações com medidas de incentivo e promoção do esporte no Estado, em especial, o futebol profissional de Mato Grosso e para consolidação do Complexo como importante atrativo turístico nacional e internacional.
 
A Concessionária também é obrigada a estabelecer regras para utilização da Arena Pantanal pelos clubes locais, primando pela sua proteção no mando de seus jogos. Além de adequar o sistema de venda de ingressos no estádio para que os idosos e portadores de necessidades especiais tenham acesso às suas áreas exclusivas.
 
Segundo o estudo realizado pela Secretaria Extraordinária da Copa do mundo (Secopa), o Estado receberá um valor de outorga mínimo estimado de R$ 3.1 milhões anualmente, equivalente a 84 milhões em 30 anos no valor presente e deixará de desembolsar o valor estimado de R$ 7.560.000,00 anualmente com manutenção e operação.