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Construtora 'alvo' da PF firmou contrato de R$ 83 mi com cinco prefeituras e está 'suspensa' pela GCU

19 Nov 2015 - 10:30

Da Redação - Patrícia Neves/ Laíse Lucatelli

Foto: Laíse Lucatelli/OD

Construtora 'alvo' da PF firmou contrato de R$ 83 mi com cinco prefeituras e está 'suspensa' pela GCU
Técnicos da Controladoria Geral da União (GCU) acompanham o  cumprimento das ordens judiciais nesta manhã, 19, durante a operação Protheus, desencadeada pela Polícia Federal.  O principal alvo da operação seria a empresa Base Dupla Serviços e Construções Civil.


Leia Mais:
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Segundo a assessoria da Polícia Federal, em Cuiabá, são cumpridas 16  ordens de busca e apreensão . Já na cidade de Chapada dos Guimarães, uma ordem. Outras duas determinações  tiveram como alvo a cidade de Cotriguaçu.  Foram expedidas ainda pela Justiça Federal, 12 mandados de condução coercitiva foram expedidos para a cidade de Cuiabá. Um, em Cotrigaçu, um na cidade de Jaciara e dois em Brasília.
 
Segundo a Polícia Federal,  de um total de R$ 83,8 milhões licitados em Mato Grosso somente em 2012, a organização sagrou-se vencedora em cinco prefeituras, tendo assinado contratos que ultrapassam R$ 22,3 milhões, tornando-se a principal empresa executora desse programa no Estado, tendo vencido licitações junto às Prefeituras de União do Sul (MT), Confresa (MT), Jauru (MT), Nova Guarita (MT) e Tapurah (MT).
 
Em um dos municípios prejudicados pela ausência de obras, trata-se de Tapurah. Procurada, a assessoria de gabinete confirmou que ira se manifestar ainda nesta data. A empresa foi contratada em 2012 – conforme demonstrativo da unidade central de controle interno – para executar obras de esgotamento sanitário no valor de R$ 4.951,120,85, ainda sem conclusão.   
 
Segundo o site da Controladoria Geral a União (GCU), a empresa Base Dupla Serviços de Construções Civil encontra-se proibida de realizar contratos com a administração municipal de Nova Guarita em decorrência de inexecução de obras, com sanções iniciadas em 16 de outubro de 2015 e 21/10/2015. 

Em contratos no Diário Oficial do Estado, constam o nome de José Ari de Almeida como um dos sócios da construtora Base Dule
 
Entenda Mais:
 
Dados do  sistema Geo-Obras, disponíveis no portal do TCE-MT, revelam que a principal empresa do grupo firmou 34 contratos públicos, totalizando R$ 122 milhões, sendo que apenas 9 foram concluídos e o restante já soma mais de 7 mil dias de atraso.
 
Foram colhidos indícios de que os expedientes fraudulentos utilizados pelo grupo intensificaram-se e foram concentrados em torno de obras de saneamento básico, especialmente aquelas financiadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa),  no ano de 2012 com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
 
Outro Lado 

A reportagem ainda não conseguiu obter contato com a empresa para um posicionamento sobre a  investigação policial. 

Atualizada às 11h15.
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